Iron Maiden: os 35 anos do clássico “Powerslave”

Há exatos 35 anos as lojas de discos ao redor do planeta começavam a receber em seus estoques aquele que é considerado uma obra prima não somente do Iron Maiden, mas de toda a história do Heavy Metal. E para celebrar o aniversário de lançamento de “Powerslave”, decidi trazer algumas curiosidades a respeito daquela época.

01. “Powerslave” pode ser considerado uma vitória pessoal de Steve Harris, haja vista ter sido o primeiro álbum do Iron Maiden a manter a formação do trabalho anterior.

02. Entre o final da “World Piece of Tour” (18/12/1983) e começo dos ensaios para “Powerslave” (janeiro de 1984), a banda teve apenas duas semanas de férias. Assim como “Piece Of Mind” (1983), os ensaios aconteceram em Jersey, ilha inglesa próxima da costa francesa, e as gravações no Compass Point Studios, em Nassau, capitaneados pelo legendário produtor Martin Birch.

03. Ainda falando na “World Piece Of Tour”, há quem diga que o “assassinato” de Eddie em Dortmund no último show da turnê foi uma tremenda estratégia de marketing. Ou seja, “assassiná-lo” para que aparecesse no sepulcro nas artes do novo trabalho.

03. Das 8 faixas, Bruce Dickinson assina nada menos que 4 delas. Duas com Adrian Smith (2 Minutes To Midnight e Back In The Village) e outras duas sozinho (Flash Of The Blade e Powerslave).

04. Em recente entrevista para a Ultimate Classic Rock, Adrian Smith revelou que “2 Minutes To Midnight” ficou praticamente pronta em 20 minutos ainda em Jersey.

05. Derek Riggs também se mandou para as Bahamas com a banda a fim da criação da arte da capa. Mas devido ao clima quente e húmido e a maresia que estavam interferindo na qualidade do desenho, o artista teve que ir finalizar em Miami. Há também quem diga que Derek se inspirou em uma capa do grupo “Earth, Wind and Fire” lançado em 1977 para concepção da capa.

06. A turnê começou antes mesmo do lançamento do álbum, em 9 de agosto, na Polônia. Embora saibamos que no decorrer de toda a turnê a banda tenha tocado cinco músicas do “Powerslave”, uma resenha feita na Kerrang! de setembro de 1984 de um daqueles shows mostra que a banda tocou seis músicas do álbum novo.

07. Os planos eram ambiciosos para a turnê. De início, até shows na Tailândia e no Egito, terra natal da temática foram marcados.

08. A turnê teve como consequência o ao vivo “Live After Death” tirado de quatro noites na Long Beach Arena em março de 1985. Mas cogitou-se usar como base os shows no Hammersmith Odeon em 1984.

09. O VHS do “Live After Death” teve um custo total para a banda de US$ 250,000.

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