Iron Maiden Curiosidades – Parte 7: ‘Killers’, o último suspiro de Paul Di’Anno na banda

Killers foi a experiência bem sucedida de Steve Harris, depois do primeiro disco de mesmo nome da banda e que deixa um pouco a desejar. O que houve foi evolução!  Não que seja menos importante, mas no segundo trabalho até o Eddie andou com mais atitude, com uma postura mais altiva e demonstrando claramente que a banda se aprimorou!  

Chegava à banda o incrível e incomparável Adrian Smith com  seus acordes originais e uma capacidade genuína de talento como guitarrista. Também era o debut de Martin Birch como produtor com uma qualidade de inicio questionável, embora fosse ainda a estar muitos anos com a banda, e ter melhorado bastante seu potencial.

Vindos da semente fecunda da New Wave Of British Heavy Metal, mas com uma veia Punk correndo nas veias, o Iron Maiden vinha para se tornar uma banda com mais “couro”, que tocava mais rápido, contudo não era mais tão possível consumir bebidas e drogas como as antigas Led Zeppelin, Deep Purple… E esse último fato, foi fatal para o fim da carreira de Paul Di´Anno e Clive Burr.

https://www.youtube.com/watch?v=uJ0j6oZqSdQ&t=2048s

  • ·         O álbum abre com um instrumental, The Ides Of March. Killers também é o único álbum do Iron Maiden que contém duas faixas instrumentais, sendo a segunda a rápida Genghis Khan.
  • ·         Wrathchild  é a uma das músicas que se tornaram um clássico!

  • ·         Killers é um titulo de música e álbum, e é a que mais se aproxima à postura e energia punk. Essa faixa já era conhecida dos fãs por ter sido o tema de um único lançamento (lado B), assim como o título que encerra o álbum, Drifter.

  • ·        Na verdade, a maioria das faixas deste álbum foi composta há muito tempo por Steve Harris, principalmente antes do primeiro álbum. Steve é, além disso, quase o único compositor deste álbum, Paul Di’Anno sendo co-creditado apenas no título de mesmo nome.

  • ·         Os títulos lançados em singles como Women in Uniform ( também o primeiro video clip da banda), Twilight Zone, Invasion, não entraram no disco.  

  •        A capa que Riggs desenhou para o single Purgatory na verdade iria se revelar no álbum The Number Of The Beast. Quando Riggs apresentou o projeto para os membros da banda, foi rapidamente decidido que era bonito demais para adornar um single e foi reservado para ilustrar o próximo álbum. Como resultado, a capa do Purgatory é metade do rosto de Eddie misturado com o do diabo que será encontrado no ano seguinte na capa de The Number Of The Beast.

  • ·         Killers finalmente seria bem recebido após muitos shows do grupo ao redor do mundo. A primeira longa turnê do Iron Maiden (seis meses) que será lembrada por um máximo de quatro faixas, o Maiden Japan (referindo-se ao Made In Japan do Deep Purple). Permanece até hoje o último testemunho (e o único oficial ao vivo) com Paul Di’Anno cantando. Este foi dispensado apenas no final da turnê.

  • O Álbum Maiden Japan teve uma capa proibida do qual Eddie segurava a cabeça de Paul Dianno, segundo relatos, a capa foi proibida por Rod Smallwood, o produtor, sabe que Harris ia mesmo “cortá-lo” da banda.

  • ·         A relativa baixa de vendas de Killers levou o grupo a se superar e a chegada do novo cantor, Bruce Dickinson, mudou significativamente o rumo da banda.

O bar Ruskin Arms é representado nesta parte do desenho da capa. Foi um dos lugares onde tudo começou.

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