Há algum tempo o vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, já tinha falado sobre como entende que a sonoridade do primeiro álbum da banda não é lá essas coisas.
Agora, em nova entrevista ao Irish Times, ele conversou sobre uma nova autobiografia, carreira, câncer, Brexit e muito mais.
Na matéria, o repórter fala sobre como Bruce entrou no Iron Maiden em seu terceiro disco, “The Number Of The Beast”, e como ele é considerado o favorito por muitos fãs, e o músico comentou:
“The Number of the Beast foi o álbum que realmente lançou a banda ao mundo. Os dois primeiros discos foram muito bons, muito bem sucedidos. Killers em particular é um dos meus favoritos. A sonoridade desse álbum realmente é a sonoridade que deveria ter aparecido no primeiro álbum do Iron Maiden.
Na verdade, Steve Harris queria ter Martin Birch, que produziu o ‘Killers’, no primeiro álbum, mas eles não o convidaram porque acharam que ele não se interessaria. Steve sempre se arrependeu da produção do primeiro álbum. Não chega nem perto da qualidade de ‘Killers’.
Ironicamente as pessoas acharam que o Iron Maiden era uma banda Punk porque o primeiro disco soa como uma merda (risos). Quando o ‘Killers’ saiu, as pessoas acharam que a banda havia evoluído e se refinado. Nunca deveríamos ter soado como uma banda Punk. Steve odiava o Punk. Eu não odiava o Punk mas, ao mesmo tempo, nunca foi uma grande coisa para mim. Eu sempre achei que o estilo era limitado por causa da sua suposta falta de ambição musical.”
A banda gravou seus dois primeiros discos de estúdio, “Iron Maiden” e “Killers”, em 1980 e 1981. Ambos tiveram Paul Di’Anno como vocalista e o cara foi substituído por Dickinson depois da turnê de Killers porque estava tendo sérios problemas com as drogas e sua performance vinha sendo comprometida.