I Am Your Wife! Ilustra densas fontes de entretenimento e satisfação rítmica com as faixas de “Gore Confetti”

Marcando o ápice dos dois anos de trabalho duro, a banda I Am Your Wife!, lançou seu projeto intitulado “Gore Confetti”, com 07 faixas, recheado de boas narrativas e intensos poderes provenientes do rock e suas variações mais densas e sensorialmente ativas.

Formada por, MikeWife, LoafWife, JezWife e AaronWife, que moram em diferentes países e trabalham remotamente, mas em um perfeito sincronismo, como podemos observar nesse trabalho, e unem forças para tocar ao vivo suas divertidas composições.

O álbum ou Ep., projeta imagens mais tenras e voltadas para o estilo dark de obras audiovisuais, também, pontos de inspiração para a elaboração desse fantástico projeto, com explosões de ideias e cabeças conectadas de lúdico com pitadas mais sombrias de se observar, inspirando, ainda, o título do projeto.

Intercalando jornadas e sabores, as faixas navegam por paisagens instigantes, recheadas de paisagens fantásticas e personagens instigantes, com auras cinematográficas que expandem nossas linhas sensoriais, possibilitando que a aventura seja épica, misteriosa e inesquecível, para os amantes de boas tramas e conspirações.

As entonações vocais, se intercalam em linhas faladas e cantadas, permitindo que os sons ganhem um sublime gosto de diversão, transmitindo a leveza necessária para não gerar desconforto ou apreensão com os enredos, milimetricamente calculados para hipnotizar.

Começando nossa experiência sensorial, pelas estradas de “Splatterpunk Chic”, que trabalha os cenários pós-apocalípticos, expressando, liricamente, a deterioração de valores, outrora, consideradas de vital importância.

Seguimos para “When Tigers Used to Smoke”, inspirado no horror anos 80, com enfeites mais pesados de uma guitarra que não deseja se calar e sintetizadores que não tem medo de fazer esqueletos de seus descansos, enquanto as vibrações energéticas de “Drainer”, injeta o vírus tóxico e letal, nas veias sanguíneas de cobaias, preste a cumprirem seu papel de marionetes do tempo.

Em “Monsters”, encontramos notícias de desastres ecológicos que modificaram a botânica para um estado gótico e devastador de criaturas colossais, como as mariposas gigantes que destroem o que estiver em seu caminho, elevando a apreensão, deliciosamente energizada, injeta na elevação das temperaturas em “Skexicated Coconut”.

Então, “Anvilheads”, modela a decadência humana, com fanatismos, talvez, distorcidos, que levam os adeptos para uma era de caos retrocesso evolutivo, alvejando os discordantes e criando impérios de medo e controle. Para o último som, “Man in a Quarry”, se foca no estudo íntimo de um personagem que vivência todas essas modificações em seu mundo, cercando-se por medos e solidão, atormentado pelo estresse e necessidades perdidas.

Entre nesses tons, será bem divertido de se acompanhar as considerações e viagens imaginárias que as composições criarão.