Texto por Augusto Magno / Fotos por Arianne Cordeiro

Ontem (29), dois dos grandes nomes do Heavy Metal alemão trouxeram uma verdadeira aula de Heavy Metal à capital catarinense: Helloween e Scorpions mostraram que se sentiram em casa, dando uma verdadeira aula de Heavy Metal a todo público que compareceu a Arena Petry, em Florianópolis.

Foto – Arianne Cordeiro

Começando a noite em grande estilo, o Helloween abriu as apresentações. A primeira faixa executada foi I’m Alive, que contou com todos os integrantes da atual formação da banda no palco. Na sequência, Dr. Stein e Eagle Fly Free continuaram a animar o público, mostrando a sinergia da atual formação da banda, mesmo que na terceira faixa Kiske tenha executado os vocais de forma solo.

Logo em seguida, foi a vez de Deris assumir a “bronca” e entoar Perfect Gentleman, uma das faixas mais aclamadas de sua era na banda. Deris deu a deixa para que Kai Hansen virasse o protagonista da vez, trazendo uma das mais queridinhas do público: Ride The Sky, cantada em coro pela plateia da Arena.

Foto – Arianne Cordeiro

Após um momento mais lento, que contou com a única balada do setlist, A Tale That Wasn’t Right, foi a vez de a plateia se agitar novamente com a grandiosíssima Power. How Many Tears, Future World e I Want Out fecharam o set, com direito a balões personalizados da banda nas cores laranja e preto dançando de um lado para o outro da plateia.

Foi a vez, então, do Scorpions entrar em cena. Going Out With a bang deu o pontapé inicial para a apresentação, que contou com muitos efeitos especiais e uma ótima produção, começando com um vídeo. A música realmente “veio como um estouro”, mesmo que um pouco mais de resistência por parte do público em comparação a apresentação anterior.

Foto – Arianne Cordeiro

O público, aliás, parecia ter esperado muito tempo pela apresentação – afinal, Florianópolis não costuma estar tão presente na rota de shows internacionais do cenário do Rock/Heavy Metal. Durante Make it Real, uma bandeira do Brasil foi vista no vídeo, trazendo uma identificação maior para a plateia.

Já na terceira música, The Zoo, baquetas foram atiradas ao público – algo não tão comum em shows, já que as bandas costumam realizar este ato apenas ao final das apresentações. Foi então que Coast to Coast, faixa instrumental, veio dar um descanso para Klaus após três músicas seguidas.

Foto – Arianne Cordeiro

A banda trouxe, na sequência, um medley dos anos 70 – brincando sobre ter pensado em sua van, na época, em tocar em Florianópolis. E uma surpresa apareceu no set: Delicate Dance, que não havia sido executada em São Paulo, contou ainda com uma participação especial de um convidado ainda não identificado por nossa equipe.

Momentos emotivos se seguiram com Send Me An Angel, com a banda mais perto do público, que cantava a faixa animadamente. Foi então que um conhecido assobio trouxe a clássica Winds of Change, fazendo a casa ir abaixo ao acompanhar a melodia em uníssono.

Foto – Arianne Cordeiro

Um dos pontos altos do show foi quando a bateria se elevou para a execução de um ótimo solo. Ela se manteve lá durante o começo de Blackout, que contou ainda com uma espécie de exaustor em uma das guitarras.

Para fechar a noite, o bis trouxe os dois maiores hits da banda: Still Loving You e Rock like a Hurricane, que fez, é claro, a plateia ir ao delírio, entoando as faixas que chegam a ser consideradas hinos do Rock/Metal dos anos 80.

Um dos maiores destaques da noite foi, ainda, a própria casa de shows: a equipe da Arena Petry mostrou-se muito organizada, oferecendo uma ótima estrutura para os presentes e provando que o local poderá receber ainda muitos outros grandes nomes da música mundial daqui para frente, colocando Florianópolis no mapa de shows do país.

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