Nem a forte chuva e cheia de relâmpagos afastou os fãs de metal de irem curtir dois dos maiores nomes do estilo que estavam em São Paulo para um show histórico.
Helloween e Hammerfall tocaram na cidade no sábado (08) e no domingo (09) e nossa resenha será focada no segundo dia. Esse que contava com o Espaço Unimed lotado e com fãs muito animados.
O que foi mais notório quando se observava o público, eram as diferentes gerações unidas pelo mesmo motivo, o amor a música. Era possível ver pessoas com mais de 50 anos, adultos entre os 40 e 30, jovens com menos de 20 anos e muitas crianças. Vários fãs cresceram ouvindo as duas bandas e estavam mostrando para os pequenos o significado da palavra heavy metal e nada melhor do que um show como esse.
A animação do público era visível, muitos bebendo cerveja, conversando entre si ou até mesmo cantando as músicas que tocavam na casa. Em um momento, o sucesso “Run To The Hills” do Iron Maiden começou a tocar e todos cantavam o mais alto que conseguiam. Os shows ainda nem tinham começado.
Por volta das 18h30, a banda sueca Hammerfall entrava ao palco para delírio de todos e a banda aproveitou muito bem a energia para entregar um show animado e com muita interação. O vocalista disse para todos que o show no sábado tinha sido ótimo, mas que esse seria épico e os fãs responderam muito bem cantando as músicas e erguendo seus braços o tempo todo.
O tempo de palco foi muito bem aproveitado com a banda que engatava um sucesso após o outro que contava com clássicos e canções novas. Os integrantes batiam o cabelo de forma sincronizada seguindo a canção o que é característica das bandas de metal. O vocalista balançava a bandeira do Brasil que estava presa ao pedestal do microfone com muito orgulho e mostrando a felicidade de estar ali.
Por volta das 19h30 acabava o show do Hammerfall em seu ápice e mantendo a energia lá em cima. Era hora de recuperar a energia para o grande show da noite.
Os fãs de Helloween estavam esperando um momento histórico: um show com todos os vocalistas da banda se revezando e cantando ao mesmo tempo. Era a hora certa de mostrar para as novas gerações uma banda com quase 40 anos de carreira que ainda consegue entregar um show impecável e muito bem feito.
Por volta das 20h entravam os músicos com todo o ânimo e energia e era notável como os integrantes estavam se divertindo e era um momento relaxante para eles. Sem pressão, a banda conseguia expressar seu amor de uma forma natural e muito animada.
A única hora que o público decepcionava um pouco era quando a banda tocava músicas mais novas. Era visível o desânimo, principalmente dos fãs que estavam mais atrás, mas quando os músicos emplacavam os clássicos, todos cantavam junto e gritavam demais.
Já a banda entregou tudo de alma e coração e a sintonia entre os vocalistas era excelente. Cada um tinha seu momento para cantar e reviver seu período durante a banda e em outros todos estavam juntos e era ainda mais emocionante o que estávamos presenciando.
Era possível ver fãs desacreditado por estarem lá. A alegria era tão grande que parecia um sonho estar vivendo aquele momento. E a banda entregou um show impecável e perfeito.
Só quem estava lá nesses dois dias conseguiu viver um momento único que fica marcado na história com duas bandas excelentes e cheia de integrantes incríveis. Foi, com certeza, um marco para o heavy metal.
