No dia 24 de Abril de 1989, o Black Sabbath lançava o seu décimo quarto álbum de estúdio, “Headless Cross“, em acompanhamento ao bem aceito “The Eternal Idol“. Este álbum foi o primeiro com o baterista Cozy Powell e o segundo com o vocalista Tony Martin. O guitarrista Brian May participa do disco com um solo na faixa “When Death Calls”.

https://www.youtube.com/watch?v=K2SrLC3LXqQ&feature=youtu.be
Black Sabbath-Headles Cross(Video Oficial)

Headless Cross” foi elogiado pela crítica e pelos fãs, sendo considerado o melhor álbum do Sabbath em anos. Com altas vendas (recebeu certificação de ouro em solo inglês), fizeram uma bem-sucedida tour na Inglaterra e Europa. Em 2005, o álbum foi classificado na posição 403 no livro ‘The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time‘ da revista Rock Hard.

Conceitualmente, as letras têm, de forma predominante, elementos satanistas e ocultistas,   sendo assim provavelmente o único álbum da história da banda em que todos os ideais de composição tem essa inspiração, ao invés de somente algumas canções específicas. A canção “Call of the Wild” seria primeiramente intitulada “Hero”, mas como Ozzy havia utilizado esse título em seu álbum ‘No Rest for the Wicked‘, Tony Iommi optou por mudá-lo. “Devil & Daughter” tinha originalmente o nome de “Devil’s Daughter”, mas foi mudado pela mesma razão.”Call of the Wild” e “Devil & Daughter” são as únicas canções que não terminam com o som desvanecendo e com o improviso vocal de Tony Martin (“Nightwing”, porém, só tem o desvanecimento da canção, sem o improvisto vocal de Martin). De acordo com Martin, os vocais em “Nightwing” são na verdade vocais-guia, porque Iommi achou que soavam melhor do que as gravações posteriores.

De acordo com as notas no encarte do disco, a imagem de capa foi feita por Kevin Wimlett. O design do encarte foi feito pot The Leisure Process nos seus escritórios em Little Porland Street, em Londres. O encarte britânico é preto-e-branco, enquanto o alemão tem a adição de cores.

Formação no disco:

Cozy Powell (R.I.P.) – Bateria
Geoff Nicholls (R.I.P.) – Teclados
Laurence Cottle – Baixo
Tony Iommi – Guitarra
Tony Martin – Voz

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