O virtuoso guitarrista grego Gus G. , conhecido nos círculos de rock e metal por seu trabalho como guitarrista de Ozzy Osbourne e líder de sua própria banda Firewind, conversou com o site Headbangers Lifestyle sobre como os eventos públicos, incluindo shows ao vivo, podem ser afetados quando a crise do coronavírus desaparecer.
“É realmente difícil prever como as coisas vão sair”, disse ele. “Uma coisa é certa: haverá alguns danos. Não sei ao certo a rapidez com que a indústria ao vivo se recuperará depois dessa pandemia. Não sei ao certo quantas pessoas vão fechar o negócio. Talvez eventos ao vivo começarão novamente em uma escala menor e em clubes pequenos e se acumulará lentamente novamente. Vamos ver.”
Perguntado se ele tinha alguma dica para matar o tempo em quarentena, Gus disse: “Estou preso há mais de três semanas. Estou com minha esposa e nossos gatos, então o tempo passa bem. Acho que estou lidando bem com isso. Espero que todo mundo também esteja. O que faço é tocar violão, malhar, assistir filmes e brincar com meus gatos. Ah, sim e sexo – muito disso! (Risos). Então, sugiro que você faça coisas assim, ou talvez leia livros, inicie um hobby que você sempre desejou, mas que nunca teve tempo no passado. E se você estiver sozinho e não tiver um parceiro, provavelmente se masturbará até ficar cego.”
A pandemia de coronavírus afetou enormemente a indústria da música, com praticamente todos os shows e festivais ao vivo sendo cancelados ou adiados.
De acordo com a Variety (revista estadunidense semanal especializada em cinema, em negócios e na indústria do entretenimento), um estudo da empresa de pesquisa em esportes e eventos Performance Research descobriu ao pesquisar 1.000 consumidores nos Estados Unidos que “44% dos entrevistados disseram que iriam participar de menos eventos públicos grandes, mesmo depois de liberados pelo CDC , com 38% dizendo que compareceriam ao mesmo número e 18% dizendo que compareceriam a mais. E 47% concordaram que a ideia de ir a um grande evento público ‘vai me assustar por um longo tempo’. “
