Grunge Entrevista é um quadro criado por mim, Helton Grunge, para entrevistar bandas e artistas do Rock e do Metal. Tudo feito de uma forma direta e descontraída, tentando abrir espaço para que o artista fale sobre seu trabalho. Hoje no Grunge Entrevista você confere um papo com Mandy Delphino, guitarrista da LastDawn.
LastDawn é uma banda de New Metal/Death Metal formada em Araraquara – SP em 2021. Com sonoridade densa e letras reflexivas, a banda projeta seguir lançando músicas autorais e espera conseguir fazer shows quando a pandemia acabar.
Vamos à entrevista!
Helton Grunge – Obrigado por aceitar o convite. Aqui vamos falar sobre música, sobre sua experiência no meio musical e sobre seu trabalho musical. Então, vamos do início: como foi sua primeira experiência com a música? Tem algum momento marcante?
Eu cresci em uma família muito musical e eclética, na casa dos meus pais, o rádio esteve ligado desde sempre! Lembro de ser curiosa pelos discos de vinil do meu pai e o primeiro que me chamou muita atenção, lá pelos meus 10 anos, foi o Abbey Road, dos Beatles. Foi a primeira banda de Rock que me acertou em cheio e roubou meu coração! Época muito especial, com toda certeza!
Helton Grunge – Vamos falar agora do seu projeto musical atual: como começou a LastDawn?
A LastDawn começou como um experimento em 2019. Na época, eu havia retomado meus estudos de guitarra e achava imprescindível essa troca com outros músicos para a minha evolução. Já no primeiro ensaio, começamos a compor a My Own Chains, single que acabamos lançando só agora, em abril de 2021! Depois veio a pandemia em 2020 e o projeto acabou se dissolvendo.
Helton Grunge – Entendi. Falando agora da musicalidade do projeto: por que escolheram esta sonoridade? Qual é a proposta da banda?
A gente tem passeado muito pelo Numetal e o Metal Moderno, simplesmente porque essa é a maior influência para mim e para o Amauri, como guitarristas e principais compositores da banda. Desde o princípio sentimos que teríamos que abaixar as afinações e buscar um vocal mais agressivo para expressar nossos sentimentos através da música! E tem dado muito certo!
Helton Grunge – Quais os próximos passos para a banda? Aonde pretendem chegar?
Bom, em tempos ainda de pandemia, nosso principal foco tem sido os festivais online e as plataformas de streaming. Lançamos My Own Chains (2021), nosso primeiro single em abril e já estamos trabalhando no segundo, que se chama Love Is A Sacrifice e virá também acompanhado de um videoclipe. Para o ano que vem, esperamos poder participar de shows presenciais e se tudo der certo, do Araraquara Rock, que é um sonho da nossa banda desde o início.
Helton Grunge – Realmente é um festival muito importante! Você é guitarrista. Quais as referências para você no instrumento?
Eu comecei a estudar guitarra no início de 2000 me jogando de cabeça em Black Sabbath e Metallica. Mas hoje, meu foco já são as bandas de Numetal, tendo como principais referências Mark Tremonti (Creed e Alter Bridge), Daron Malakian (System Of A Down), Mick Thompson (Slipknot), Synyster Gates (Avenged Sevenfold), Brad Delson (Linkin Park) e muitos outros! A evolução é constante e as influências vão sempre se atualizando, felizmente!
Helton Grunge – Boas referências, principalmente para o estilo que pretende colocar na banda. Falando do trabalho da banda agora: por que fazer música autoral?
Eu sou apaixonada por compor! Por todo o processo criativo que, para mim, é super intuitivo! A partir de um sentimento, chegam acordes, um riff. Palavras vão se juntando e formando frases. É um filho que a gente põe no mundo, com as nossas características, nossa intensidade e com a mensagem que queremos passar. Essa é uma baita oportunidade que vale ouro!
Helton Grunge – Sim, realmente é muito legal ver algo que você criou musicalmente ganhando forma. E para a LastDawn, como surgem as composições da banda? Quem cria?
Geralmente o processo começa por mim. Sempre me vem um refrão como inspiração, gravo e passo para o Amauri Soares ouvir e ir somando ideias. E dai vai desenrolando dessa forma, até chegarmos na estrutura final para podermos encaminhar para o nosso baterista, que é o Nelsinho Santos, lá em São Paulo. A letra também sou que escrevo, em um primeiro momento, mas sempre deixo em aberto para a pessoa que vai gravar a voz (não temos um vocalista fixo) também colaborar e adaptar ao seu estilo vocal.
Helton Grunge – Entendi! Muito bacana! Além da LastDawn, tem planos para criar projetos paralelos?
Sim, as ideias estão sempre surgindo! Eu adoro fazer collabs, trocar experiências com amigos musicistas! O foco agora é o novo single da LastDawn sim, mas a possibilidade de novas parcerias está em aberto! Me convidem!
Helton Grunge – Muito obrigado pela entrevista e por dividir um pouco sobre sua experiência musical e apresentar a LastDawn para o público. Para finalizar: deixe uma mensagem para e convide o pessoal para conhecer o trabalho da sua banda.
Eu só gostaria de agradecer a você Helton e à Roadie Metal pela oportunidade de falar um pouquinho da LastDawn, pelo apoio incrível do público e pelas oportunidades que vem surgindo para nós nesse primeiro contato com a cena em 2021! O single My Own Chains (2021), que está disponível em todas as plataformas digitais, teve uma grande aceitação e o feedback foi mega positivo! Em contrapartida, infelizmente nessa última semana, acabamos perdendo o nosso baixista Gabriel Morata, que também era baixista do Skin Culture, para o Covid. Foi um baque tremendo para todos nós, a ficha ainda está caindo. Mas estamos reunindo força para continuar em frente, pelo Gabriel. A estrela dele brilhará para sempre!
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