Erguendo-se de Paris (FRA), o projeto Gothic Aesthetic é um nome que veio para se cravar na cena do metal mundial de maneira épica e chocante. Idealizado pela dupla Savage e Savannah, o primeiro disco “Tales of the Dark Forest” foi anunciado pelo single “Witch” em 17 de setembro de 2025. Uma semana depois, o álbum completo emergiu das sombras impulsionado por uma produção de causar inveja às bandas mainstream, como no próprio single de divulgação. Construído à base de grandes riffs, solos indescritíveis e um vocal horripilante, “Witch” possui uma pegada cativante, além de melodias tão atrativas quanto pesadas.
Ao todo são dez canções que compõem o álbum “Tales of the Dark Forest”, por ser uma obra gótica, seus temas transitam por contos de horror como “The Raven” que, inspirado em Poe, passa uma mensagem amaldiçoada embalada por elementos sinfônicos. Sua sucessora, “Cursed Forest” também possui os elementos do metal sinfônico com peso absurdo na guitarra. As vozes, no entanto, deixam o clima mais melódico com dueto masculino e feminino. Já, “Iron Mask” ensaia uma ópera na introdução para representar um épico conto medieval, onde um rosto, por séculos, se esconde atrás de uma máscara de ferro revelando apenas o silêncio.
A imaginação do autor vai às alturas inimagináveis neste álbum quando vemos que “Blood of the Moon” adorna uma história de rituais interplanetários e de sacrifícios. Como trilha, climas densos de teclados se misturam a guitarras pesadas e distorcidas. Na sequência, “The Marionette” surge com um dos refrãos mais marcantes do disco. O tema então, refere-se a uma entidade que manipula as ações da vítima, fazendo-a perder a própria identidade. A sequência termina com “Bride of Shadows”, uma canção melódica, sinfônica e não menos épica do que todas as anteriores. Aqui existe uma narrativa trágica de um casamento amaldiçoado.
A última trinca do álbum começa com a desesperada “The Damned King”, seus vocais mais marcantes elevam o poder da música que tem riffs muito bem elaborados. Sua sucessora, “Gothic Feast”, promove uma peça de cordas e riffs marcantes como trilha de ressurreição dos mortos. A última música, “Final Bell”, promove o fechamento de todo show de horrores que se abriu desde “Witch” e se estendeu até aqui. O que Savage e Savannah fizeram neste conglomerado de peso, melodia e horripilaria foi algo absolutamente inovador. Amantes do metal gótico, metal sinfônico, vampirismo e congêneres poderão ouvir esta experiência e saber que a vertente assombrosa do metal deu outro passo à frente.
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