Festival Netuno Rock da Primavera: Evento beneficente em SC

Bandas de Florianópolis mais uma vez unem forças para realizarem festival em benefício da comunidade indígena de SC.

https://www.facebook.com/events/269312993874627/

O Rock’n’Roll e suas infinitas vertentes é uma manifestação cultural e artística, que vem desde o início dos anos 60 encantando as pessoas, das mais diversas idades e classes sociais, com sua mensagem simples e carismática, que diverte, emociona, liberta e transforma conceitos.

Associar arte com diversão e solidariedade é uma fórmula eficaz para unir forças em prol dos socialmente vulneráveis. Diversas iniciativas que usaram a música com o objetivo de subvencionar recursos materiais e financeiros para os necessitados fizeram história, como a célebre “We are the world”.

O CONSELHO ESTADUAL DOS POVOS INDÍGENAS DE SC, as bandas BIZIBEIZE, INSALUBRE, INSURGENTES, TRIPLE FRONTERA e ZOIDZ e o GRUPO NHE’Ẽ AMBÁ – SC uniram forças e promovem este festival beneficente, para arrecadar feijões e rações para cachorros e gatos.

O FESTIVAL NETUNO ROCK DA PRIMAVERA é uma realização da NETUNO ROCK. A proposta é fomentar a cultura jovem local, promovendo talentos musicais emergentes de Florianópolis e realizando festivais musicais beneficentes, em parceria com as lideranças indígenas de SC.

SERVIÇO

FESTIVAL NETUNO ROCK DA PRIMAVERA
BIZIBEIZE (HARDCORE/PUNK)
INSURGENTES (CROSSOVER)
INSALUBRE (HARDCORE)
TRIPLE FRONTERA (POWERTRIO)
ZOIDZ (ROCK PAULÊRA)
GRUPO NHE’Ẽ AMBÁ SC (MBYÁ GUARANI)

TALIESYN ROCK BAR
RUA VICTOR MEIRELLES – CENTRO – FLORIANÓPOLIS
30 DE SETEMBRO DE 2017 ÀS 17 h

INGRESSO
1 kg DE FEIJÃO E 1 kg DE RAÇÃO DE CACHORRO OU GATO

BIZIBEIZE é uma banda de Hardcore/Punk formada em 2013 em Florianópolis. Lançaram em 2014, de forma totalmente independente, o EP “Aquela Merda Toda”, com repertório em português falando sobre revolta e protesto de maneira acelerada e sem muita enrolação. Recentemente foi lançado o segundo registro da banda, o EP “Passando Mal”, produzido pelo Leo Sabbá e banda. Mantendo sua origem dedo na cara e com energias renovadas, o resultado de todo esse esforço e trabalho pode ser absorvido nos shows da banda.

Vitor Graf: guitarra e vocal

Fernando Pinto: guitarra e vocal

Yuri Oliveira: baixo e vocal

Gustavo Borges: bateria e vocal

Links
https://bizibeize.bandcamp.com

https://www.facebook.com/bizibeize

https://www.youtube.com/user/bizibeize

O GRUPO NHE’Ẽ AMBÁ SC (MBYÁ GUARANI) celebra a tradição indígena com apresentações musicais e coreográficas, que são encenadas por jovens indígenas coordenados pelo Professor Kuaray Marcelo, autor de 15 obras musicais. Segundo a sua tradição, o canto indígena é uma oração recebida pelas crianças, que atrai as energias necessárias para o momento presente.

Kuaray Marcelo: regente, compositor, vocal e violão

Angelo Vilalba: tambor

Fabio da Silva “Kuaray Mirim”: maraká

Vozes masculinas: Romário da Silva “Vherá Mirim”, David Brizola Karaí, Kenneth Montiel e Kendredy Montiel

Vozes femininas: Helena Brizola, Érica Vilalba e Maica Vilalba

Links:
https://www.youtube.com/watch?v=iJix0gtaF0Y

https://www.youtube.com/watch?v=MSiEXypkC_Y
https://www.youtube.com/watch?v=vOZO1qIP3z4

O INSALUBRE surgiu em São José, em outubro de 2013. O som é um Hardcore brutal sem frescuras muito bem elaborado, com letras que abordam de forma crítica, os temas políticos e sociais da sociedade.  A banda se posiciona favoravelmente à ideias libertárias e aos movimentos sociais e populares. São radicalmente contra à manifestações opressoras, como fascismo, o racismo e o nazismo. Lançaram um EP e um vídeo do som Massa de Manobra.

Marcio Pandolfi: vocal
Ricardo Ulrich: guitarra e vocal
Ronaldo Nouals: baixo
Murilo Barbarian:bateria

Links
https://www.facebook.com/insalubrehc/
https://www.youtube.com/user/insalubrehc
https://www.reverbnation.com/insalubre/playlist/-4

Em 2007 os INSURGENTES se formaram em Florianópolis, onde o destino reuniu músicos de vários cantos do Brasil para viajarem nas infinitas vertentes da música pesada. Foi lançado em 2014, o EP “Hezbollah”, com a produção de Marcelo Boratto. Venceram em 2015 o I Festival De Bandas Autorais de Florianópolis, que gerou o vídeo Karen (Psicometria). INSURGENTES execram a omissão e conformação da humanidade frente às suas adversidades e seguem seu destino com atitude isenta de radicalismos ou frescuras.

Nicholas di Lucia: guitarra e vocal
Paulo Eduardo: baixo e vocal
Felipe Santoro bateria
Giordano Cassini: guitarra e vocal (participação especial)

Links:

https://insurgentes.bandcamp.com/

https://www.facebook.com/bandainsurgentes

https://www.youtube.com/channel/UCXbKoysIqVPYc849ipj_B3g

Entre ruídos dissonantes, melodias simples e poesia, ZOIDZ vem compartilhar sua trilha sonora para um mundo em convulsão.  As emoções se misturam e o resultado é um grande canal despejando ao mesmo tempo distorção, ambição experimental e inconformismo. Nossa proposta direta é despertar os incautos do sonambulismo habitual com tudo que a amoralidade pode permitir. Com sangue fervendo a banda avança em sua arte do contraponto No fundo de um copo vazio, suas impressões podem mudar. Cruze a fronteira…

Daniel Braga: baixo
Maurício “Muri“ Cossio: guitarra
Gobo Alexandre: vocal
Eduardo “Dudz” Victor: bateria

Links:
https://soundcloud.com/zoidz
https://www.facebook.com/ZoidZBR/
https://www.youtube.com/user/zoidzoficial

A TRIPLE FRONTERA é uma banda de rock criada em 2017, com uma formação inusitada, pois é um Power Trio, onde cada músico tem nacionalidades distintas (Argentina, Uruguai e Brasil). Ano passado, o grupo se apresentou no Festival Internacional de las Artes (Uruguai).  O som da banda é uma fusão de elementos, culturas e arranjos bem colocados, somados ao rock que conhecemos e criando uma massa sonora, contemporânea e divertida. A banda canta e grita coisas cotidianas de nossas vidas, de nossos países, das fronteiras que nos cercam, de como vemos o mundo e como o mundo nos vê…

Sibha: vocal e baixo
Hugo Gonzáles: vocal e guitarra
Juan Pablo – bateria

Link:
https://www.facebook.com/triplefronteraoficial/

“De muita luta e sofrimento se constitui a dura história indígena no Brasil e suas conquistas mais sólidas são muito recentes, então muito ainda estamos devendo a estes povos. Assim é necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e do uso dos recursos naturais. Além disso, é fundamental que tenham seus direitos devidamente respeitados como assegura a Constituição Federal. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma das etnias e a busca do convívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com os povos indígenas brasileiros que ainda restam”. NETUNO ROCK preconiza e incentiva o exposto acima.
Autor do texto: Gustavo Inácio da Luz Nogueira

Realização
NETUNO ROCK

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