Except You e Trash World lançam magnífico split ao vivo!

Ah, o underground e suas preciosidades… Como isso faz bem para a música de um modo geral, mas principalmente a independente, e nos depararmos com um lançamento desses é simplesmente uma dádiva. E, claro, gostaríamos que isso acontece muito mais vezes, pois é algo que alimenta a alma.

Afinal de contas, não é sempre que você encontra bandas de punk / hardcore, que flertam com o thrash, crossover, dando sopa por aí. Ou melhor, dando show, afinal de contas, o que temos em mãos é simplesmente um split álbum ao vivo intitulado “DCxPC Live Presents Except You /Trash World Live at Lou’s”

As bandas são contemporâneas, literalmente, formadas nos períodos caóticos da pandemia, o que pode ter abastecido toda sua fúria. Afinal de contas, não eram bons tempos e eles mexiam com nossas mentes, de todos os habitantes do mundo, tanto com dúvidas, quanto com fúrias e muito inconformismo. Quesitos essenciais para o tipo de sonoridade encontrada neste álbum.

Primeiro precisamos falar sobre a produção. Por se tratar de um trabalho captado ao vivo, a gravação é muito boa. Bem acima da média, consegue captar a essência de cada banda em seu set, deixando tudo nítido e valorizando os timbres agressivos.

A primeira parte traz o Except You. Formada por Angela Page (vocal), Arlo Bradley Simonds (guitarra) Shawn Ayotte (baixo) e Peter Flor (bateria), eles primam por trazer um punk com inspirações no punk77, além de uma boa pitada crust e rock clássico.

Com guitarras estridentes e uma cozinha direta, eles entregam riffs até bem incrementados para o que propõem, tendo um show de variação da vocalista Angela, que canta, mas também sabe gritar rasgando sua voz. São cinco composições com destaque para a de abertura “Curses” e sua inspiração em Sex Pistols e “Thrash Can”, que é puro ódio e conta com uma interpretação insana de Angela.

O Trash Word, formado por Karina Suze (vocal), Mason Krug (guitarra), Doug Lougga, (guitarra), Emily Emmolation (baixo) e Luisafer (bateria) tem um som encorpado, com um punk/hardcore mais atual, leves toques de thrash e em alguns momentos chega a beirar o grindcore.

São seis faixas no set e eles são bem objetivos, com faixas não passando de dois minutos. A matadora “Welcome To…”, com sua introdução de bateria a velocidade da luz é um regozijo para os amantes do peso, sendo que o outro destaque fica por conta de “The Fuck The Proud Boys” e sua cadência bem sacada, além do riff inicial quase thrash. Vale destacar que Karine canta na maior parte um gutural, sem perder sua feminilidade. Excelente split, difícil de parar de ouvir!

‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

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