A banda britânica de hard rock Inglorious lançou no dia 12 de fevereiro, “We Will Ride”, seu 4º e mais novo registro de estúdio. Aproveitamos a oportunidade para bater um papo com o vocalista e fundador da banda Nathan James, para nos contar um pouco sobre a sua trajetória e sobre o novo álbum. Confira:
1-Como você começou na música?
Nathan: Comecei a cantar aos 11 anos quando meu professor na escola me disse que eu sabia cantar, ele me apresentou para uma audição e eu consegui o papel e cantei na frente de 1.500 pessoas com 11 anos … a partir de então eu sabia que era o que eu queria fazer.
2-Quais são suas influências como cantor, compositor e músico?
Nathan: Eu amo as grandes vozes de Freddie Mercury, David Coverdale, Glenn Hughes, Dio, Paul Rodgers, Ray Gillen, etc. Eu amo cantores de rock com alma e grandes performers, escrever músicas. Eu amo qualquer coisa. David Coverdale, Alanis Morisette é uma grande heroína minha também. E os músicos que amo são Steve Lukather, Blackmore, Bonham, Brian May, os grandes!
3-Conte-nos sobre sua participação no Reality Superstar e como isso o ajudou a seguir sua carreira musical?
Nathan: Sim, foi. Isso me deu uma plataforma onde eu poderia compartilhar meu talento com milhões de pessoas e também me fez ser descoberto pela Trans-Siberian Orchestra, na América, o que me levou a conseguir meu contrato de gravação e me deu um grupo central de fãs dedicados incríveis que tive por anos.
4-Você fez turnê por alguns anos com a Tran-Siberian Orchestra e trabalhou com Uli Jon Roth antes de fundar a Inglorious. Pode nos contar sobre essas experiências?
Nathan: Foram 3 anos com a TSO. Foi incrível, tocar em grandes shows e fazer turnês como um verdadeiro rockstar. Foi a coisa mais incrível. Aproveitei cada momento e sinto falta de ver a América dessa forma. Uli me levou ao Japão e também me deixou obcecado com a ideia de gravar ao vivo, assim como fiz seus álbuns ao vivo também. Uli é um gênio e também Paul O’Neill e os membros da banda TSO. Ensinou-me a importância de praticar e ser bom e consistente. Também sendo um profissional e um membro de equipe. Se todos fizerem o seu melhor, não pode falhar.
5-Como você teve a ideia de formar sua própria banda?
Nathan: Me perguntaram quem eram meus heróis e todos os caras que eu disse que eram frontmen de bandas incríveis … Eu sabia que queria estar em uma banda. 5 pessoas são muito mais poderosas do que uma quando todas trabalham juntas e estão determinadas a causar uma boa impressão no mundo
6-O Inglorious lançou 4 álbuns em sua brilhante carreira. Você pode nos contar sobre as semelhanças e diferenças entre eles?
Nathan: Eles são todos escritos da mesma maneira, riff primeiro, então eu saio e transformo em uma música com alguns outros membros. Tenho que ser inspirado pelo riff para escolher sobre o que escrever. Os três primeiros nós mesmos produzimos e que funcionam na época em que os rastreamos quase ao vivo. Porém com este novo álbum nós tivemos um produtor e gravamos de uma forma mais contemporânea que foi muito diferente para nós, mas acho que era a hora certa e realmente funcionou!
7-Na atual formação da banda você tem um brasileiro no time, o baixista Vinnie Colla. Como foi o convite para ele entrar na banda e como é trabalhar com ele?
Nathan: Fui sugerido por outro baixista brasileiro em Londres e assim que o ouvi tocar nossas músicas soube que ele era o cara, ele é muito versátil e um ótimo músico, adoro sua forma de tocar e sua atitude também. Um verdadeiro membro de equipe e sempre toca pela música. Eu amo Vinnie.
8- O novo álbum “We Will Ride” acaba de ser lançado, via Frontiers Music. Você pode nos contar sobre seu processo de escrita e gravação, por causa da pandemia?
Nathan: Foi difícil, mas conseguimos fazer muitas das composições antes do bloqueio acontecer aqui no Reino Unido. Nós mudamos as datas de gravação duas vezes, o que eu agradeci, pois me deu tempo para realmente trabalhar nas músicas antes do estúdio. Além disso, não estava em um lugar feliz para fazer música no início do bloqueio. Era estranho no estúdio, pois não tínhamos permissão para estar todos ao mesmo tempo e não havia nenhuma maneira social real de estar no estúdio que eu realmente sentia falta, é bom terminar um longo dia duro no pub com uma cerveja para comemorar bons dias de trabalho.
9-Como é trabalhar com o produtor Romesh Dondagoda? Como essa parceria influencia o som da banda?
Nathan: Sim! Ele é tão bom e nós o queríamos porque ele trabalhou em alguns álbuns que soam muito bem! Eu era fã do trabalho dele, então foi legal pensar que ele mixou a gente e ajudou a elevar o som do Inglorious. Ainda soamos como nós, mas mais frescos, mais modernos e também com muito mais guitarras do que antes. Eu também adoro sua maneira de trabalhar. Muito relaxado e muito gelado, o que precisávamos durante a pandemia.
10-Você tem sido muito ativo nas redes sociais. Como é seu relacionamento com os fãs? Onde você tem mais fãs?
Nathan: Acho que fora do Facebook, mas todos eles são muito bons. Gosto de tentar enviar uma mensagem ou gosto de cada comentário que vejo, pois não demoro muito a responder e assim poder tornar o dia das pessoas melhor. Você nunca sabe o que as pessoas estão passando. A mídia social é ótima e terrível … Eu amo e odeio isso. Eu acho que é legal poder interagir tão facilmente com as pessoas que gostam de nós e compram nossa música!
11-Há planos futuros para que o Inglorious venha ao Brasil?
Nathan: Agora que temos um brasileiro, talvez seja mais fácil … mas terá que esperar até que o covid se vá. Estou animado por estar lá, porém, livre. Nunca estive e o Spotify me disse que muitos brasileiros gostam da nossa música. Hahaha.
12-Você gostaria de mandar uma mensagem para seus tantos fãs no Brasil?
Nathan: Obrigado pelo apoio, mal podemos esperar para conhecer todos vocês e festejar com vocês depois que toda essa merda acabar. Muito obrigado por conferir o novo álbum, compre e reproduza-o agora! Grande amor, Nathan.
Em nome do site roadie-metal, gostaria de agradecer muito a você por nos conceder essa entrevista e desejar a você e ao Inglorious todo o sucesso que vocês merecem. Parabéns pelo novo álbum. Obrigado senhor Nathan
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