Se você escutar o primeiro trabalho de estúdio do projeto Stainvarp, “Resilience”, imediatamente tu serás transportado a um recipiente de massa sonora pesada e polida. Mas não é só isso, pois essa banda sueca se destaca também pelas narrativas que exploram temas como guerras, sofrimento e adaptação a uma sociedade cada vez mais falha em termos de harmonia. Para um melhor entendimento, de cara, músicas como “War machine” já trazem um conteúdo recheado de existencialismo para reflexão. Já a parte musical, essa é ainda mais impecável com guitarras pesadas, vocais poderosos e melodia contagiante. Tais características permeiam por todo o álbum.
Influências musicais que encontramos aqui são muitas e, para o gosto coletivo dos headbangers, observamos aqui técnicas que vão do thrash metal mais visceral ao power metal mais melódico. Canções como “Valkyria”, por exemplo, refletem um pouco disso. Veja que seus riffs são cortantes e, ao mesmo tempo, empolgantes. Um peso mais acentuado se encontra nas linhas de “Hold On”, onde o refrão cativa de maneira emocionante, mas também nos convida a bater cabeça. E se é poder que você busca, “Bright” te entrega sem fazer esforço. Compassos cadenciados mais uma arrancada animal convergem em música para o teu melhor prazer.
“Resilience” é um trabalho combinado entre instrumentos convencionais e recurso de IA. A união desses dois fatores, em estúdio, contribuiu para músicas como “Blood in the air” exalasse certo charme na sonoridade e produção. E se a palavra é elegância, com certeza você se envolverá na melodia de “Ghost Soul”, canção esta que evoca uma balada com esteiras pesadas e bem tocadas. Além desse fato, os vocais mais graves proporcionam garbo e respeito. A experiência de ouvir um álbum como esse é mutável, pois a exemplo de faixas como “Freedom”, cada música traz um clima e um segredo que você deve descobrir.
A trinca final do disco começa com “Brothers of Defiance”, mais uma pedrada desavisada aos nossos ouvidos. Aqui, a cozinha trabalha tão bem quanto a própria comissão de frente com um baixo cheio de personalidade e uma bateria, cujo andamento se reveza entre o groove e técnicas mais intricadas. Com “Renewed” vem mais um refrão cheio de emoção e uma canção que inspira liberdade e vontade de agitar até as últimas consequências. Já “Until the end” com aquele ‘drive’ sujão na voz, nos remete a um hino clássico que põe todos para cantar junto sua letra. Muito mais curiosidades você poderá extrair desse belo lançamento. Portanto, fique à vontade,
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