Diretamente de Albuquerque, Novo México, a banda Dymer chega com seu novo disco, este “The End Is Always Nigh, The End Is Never Now”. Na primeira audição, notamos que a premissa gira em torno do rock alternativo e suas diversas facetas, mas a banda também prima por não fechar esse leque e encontra-se muito de outros sons no trabalho.
Trabalho que tem um conceito lírico, onde o tema central gira em torno do fim dos tempos e da perda. Mas, não pense que estamos diante de um disco amargurado e raivoso apenas, porque a versatilidade aqui também se encontra em seu clima.
Sem economizar, o Dymer lançou 16 faixas e nelas consegue moldar seu som, sem se perder nas diversas influências que notamos nas quase uma hora de rock denso com melodias equilibradas. Tudo com uma produção orgânica na medida, que deu um ar mais visceral, porém muito bem lapidado.
Destaque para as faixas “Deceived”, primeira bem versátil, onde punk e rock clássico se unem, a post-punk “Telling The Bees”, “Wailing & Gnashing”, que é um garage rock / industrial caótico e belo, além do rock alternativo vintage chamado “Rapture”. O Dymer prova que versatilidade sem se perder é mais do que possível.