Dream Theater: 31 anos do lançamento de seu debut

06 de março de 1989, essa é a data do lançamento do álbum de estreia do DREAM THEATER. a banda que foi formada em 1985 por John Petrucci e John Myung, alunos da “Berklee College of Music”, a famosa faculdade de música de Boston,

Os caras eram muito fãs de RUSH, o que o leitor irá conferir ao longo deste texto e também ao ouvir este álbum, tanto que o primeiro nome da banda , MAJESTY, era uma referência à música “Basile Day“, do próprio RUSH, já que a audição desta música para eles, seria uma coisa “majestosa”.

Após a entrada de Mike Portnoy, Kevin Moore e do vocalista Charles Dominici, a banda acabou trocando de nome, passando a usar o atual, por sugestão do pai de Portnoy. Com a formação estabilizada, o quinteto ficou entre os meses de julho e agosto de 1988 nos estúdios “Kajem” e no “Victory Studios“, na Pensylvânia e de lá saíram com o marco zero.

A abertura do álbum se dá com a faixa “A Fortune in Lies“, que carrega bastante melodia em sua longa intro e aqui já podemos perceber o baixo pesado e cavalgado de John Myung. Essa música já é um esboço do Prog Metal que a banda iria praticar ao longo da carreira.

Status Seeker” traz as influências do Rush dos anos 80 em uma boa canção, e “Ytse Jam” é a instrumental que nasceu clássica, obrigatória em todos as apresentações da banda até hoje. A curiosidade é que o nome da música é o nome antigo da banda, MAJESTY, escrito de trás para frente.

The Killing Hand” tem uma bela harmonia de violão em sua abertura, dando a impressão de que seria uma balada, mas se desenvolve como um Prog Metal de bastante qualidade, ainda que seja demasiadamente longa, com mais de oito minutos e dividida em cinco partes.

Light Fuse and Get Away” mantém a pegada prog com muita atmosfera e é outra faixa que se alonga bastante, com seus sete minutos e várias mudanças em seu andamento.

Afterlife” é uma das melhores faixas do play, muito embora ela soe como se o Rush resolvesse tocar Heavy Metal.

The One Who Help to Set the Sun” com seus mais de oito minutos, tem quase metade centrados na intro que é bem chata, mas quando a música realmente começa, as coisas melhoram e temos mais RUSH como influencia.

Only a Matter of Time” encerra muito bem essa bolacha em uma música que mescla Hard Rock com o Prog que os caras começavam a imprimir. Um sonzão para ninguém botar defeito.

Em pouco mais de 51 minutos temos um bom disco de Prog Metal. E a banda lapidaria ainda mais o seu som, alcançando o que se tornou hoje em dia. “When Dream and Day Unite” não recebeu a devida atenção quando do seu lançamento, porém, quando a banda lançou “Images and Words“, o sucessor, os fãs e a crítica foram atrás do homenageado de hoje e assim ele foi bem aceito, ainda que de maneira tardia.

Era apenas o começo e o DREAM THEATER lançaria bons álbuns, acertando em cheio os fãs de Progressive Metal. Desejamos longa vida a este quinteto,

When Dream and Day Unite – Dream Theater
Data de lançamento: 06/03/1989
Gravadora: Mechanic Records

Tracklisting:
01 – A Fortunie in Lies
02 – Status Seeker
03 – Ytse Jam
04 – The Killing Hand
I – The Observance
II – Ancient Renewal
III – The Stray Seed
IV- Thorns
V – Exodus
05 – Light Fuse
06 – Afterlife
07 – The Ones Who Help to Set the Sun
08 – Only a Matter of Time

Lineup:
Charlie Dominici – Vocal
John Petrucci – Guitarra
John Myung – Baixo
Kevin Moore – Teclado
Mike Portnoy – Bateria

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