Sabemos que sofrer qualquer tipo de preconceito não é fácil, até mesmo quem já é famoso, e o próprio guitarrista do Dragonforce, Herman Li, diz que já viveu situações de preconceito e ódio gratuíto contra os asiáticos ao longo de sua vida.
Em nova entrevista sobre o tema, o músico desabafou sobre isso,para isso uma breve explicação sobre sua origem, leia logo abaixo.
Nascido na china, o músico conta que cresceu na Europa e aprendeu a viver em estado de alerta desde cedo.
“Alguém colocou fogo no meu cabelo, de forma aleatória e sem provocação. Isso aconteceu já na fase adulta da minha vida, antes do Dragonforce. E continuou: “Eu era apenas um cara que tocava guitarra, ouvia metal e ia para bares de metal. Não havia nada que eu pudesse fazer, às vezes você não sabe o que fazer”.
“Não há muitos guitarristas asiáticos, chineses é ainda menos. Outra experiência, nada agradável foi antes do Dragonforce crescer, eu recebia telefonemas em minha casa quase todos os dias, às vezes às 4h, às vezes às 19h, de alguém fazendo um sotaque engraçado, me insultando, me ligando de brincadeira”, lembrou. “Isso durou meses. Eu tive que envolver a polícia, eles não conseguiram rastrear o número. Acho que a cena do metal nega o racismo que existe”.
Em março deste ano, foi lançada a campanha “Stop Asian Hate”, e que ganhou força nos Estados Unidos após o atentado de um homem branco contra oito pessoas, dentre as quais seis vítimas eram mulheres descendentes de chineses e coreanos, em um ato de ódio, somente por serem da china, com a falta de informação e ondas de fake news na pandemia, pessoas culpam os países asiáticos pela existência do COVID-19.
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