Dorsal Atlântica: em entrevista, líder Carlos Lopes fala sobre novo álbum e democracia (ou a falta dela)

Durante o mês de julho, o programa “Litoral Underground News” ministrou uma mega entrevista com o pioneiro do Metal-BR Carlos Lopes, fundador da DORSAL ATLÂNTICA que esteve em campanha durante os meses de julho e agosto para financiar via Catarse.me o seu novo álbum conceitual intitulado “Pandemia”.

A entrevista feita pelo apresentador Alexandre Quadros (com Leonardo e Diego Ovelha nos bastidores) e se desdobrou num fluído bate papo ao melhor estilo ‘mesa de bar’, mas que, por consequência da quarentena’ foi feita via Skype  e ficou tão grande e com tantos assuntos interessantes que não houve edições nem cortes, mas precisou ser dividida em duas partes.

A primeira parte que foi ao ar no dia 24 de Julho Carlos Lopes tratou quase que exclusivamente do financiamento coletivo do “Pandemia”, explicando o tema do álbum, o desenrolar da trama e como os fãs poderiam contribuir, mas salpicou alguns outros detalhes extras, como uma possível reedição da biografia “Guerrilha” entre outros álbuns antigos.

Já na segunda e maior parte que foi ao ar em 12 de Agosto, Alexandre conversou com Carlos à cerca de toda carreira dele, tanto na DORSAL, quanto nas outras bandas, MUSTANG e USINA LE BLOND, além de sua carreira como ilustrador e a sua estrelada vizinhança durante sua infância no Rio de Janeiro que incluíam RAUL SEIXAS, JOÃO GILBERTO entre tantos outros artistas de renome nacional entre atores, músicos, escritores, jogadores de futebol, etc…

Carlos também divagou sobre existencialismo, espiritualidade, humanismo, democracia (ou a falta dela), hipocrisia no meio musical e detalhes antes pouco ou nada conhecido de bastidores dos festivais Monsters of Rock que a banda tocou em 1998 em São Paulo, que foi meio que um ponto final pra DORSAL da época e do mal fadado Metal Open Air que viria a acontecer aos trancos e barrancos em 2012 em São Luiz do Maranhão à qual a DORSAL foi convidada para tocar como Headliner mas declinou do convite, e nessa segunda parte do bate papo ele explica o porquê e como isso influenciou na volta das atividades da banda exclusivamente em estúdio desde então.

FONTE: Alexandre Quadros

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