Podcast da Itatiaia apresentado por Renato Rios Neto e Oswaldo Diniz revela algumas curiosidades do jazigo que ficou conhecido mundialmente atravéz da capa do álbum I.N.R.I do Sarcófago.

“É difícil imaginar um cidadão de Belo Horizonte que não conheça, mesmo que apenas pelo nome, o Cemitério do Bonfim, o mais velho da cidade, que completa 126 anos no próximo 8 de fevereiro. Seu estilo gótico, com muitas lápides e jazigos completamente em mármore, seus trabalhos complexos em estátuas, enfim, tudo traz a imagem de uma necrópole, ao mesmo tempo, requintada e pacífica. Muitas personalidades da sociedade mineira foram sepultadas ali. Alguns levam nomes de vias movimentadas de BH, como os políticos Olegário Maciel e Raul Soares, mas tem um jazigo em especial que é o pano de fundo de mais um episódio do podcast Dois Pesos Sem Medida, apresentado pelos jornalistas Oswaldo Diniz e Renato Rios Neto.

Em agosto de 1987, a banda mineira de thrash/death/black metal, Sarcófago, uma das mais respeitadas em toda a história do underground mundial, gravou o disco seminal I.N.R.I. Um trabalho de repercussão nos quatro cantos do globo terrestre, respeitado e ovacionado por bandas brasileiras, como Mystifier, Impurity e Black Witchery, e extremamente venerado no exterior, especialmente na Europa, citado como referência para discos que posteriormente seriam gravados por grupos que ganharam renome na cena, como Darkthrone, Satyricon, Mayhem e Marduk.

A capa da então bolacha, agora também em CD, é um capítulo a parte. A foto foi tirada no cemitério do Bonfim, em um jazigo que pode ser considerado, desde então, um dos mais visitados na capital mineira por desconhecidos – gente que não faz a menor ideia de quem está sepultado ali. Neste caso, a intenção é apenas registrar a presença em fotos, exclusivamente por serem fãs de Sarcófago.

O detalhe que ninguém sabe até hoje, nem mesmo o headbanger mais pesquisador, é: a quem pertence aquele jazigo? Quais as pessoas cujos restos mortais estão ali? Qual o vínculo deles com a cidade de Belo Horizonte? O que a família detentora acha do local ser visitado por um monte de “cabeludo”? Todas essas respostas estão ao seu alcance, assim como uma entrevista com um dos membros fundadores da banda. Geral Incubus fala, sem papas na língua, sobre detalhes da produção do disco, curiosidades da época e as tretas que acompanharam toda a trajetória do Sarcófago.”

Confira o podcast abaixo:

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