Diretamente de Los Angeles, Social Gravy apresenta Fools, seu novo single

Tal como a chegada do alvorecer do dia, com seu clima místico e suas cores ainda indefinidas, o sintetizador porporciona os indícios do nascimento da composição através de uma sonoridade aguda, mas, curiosamente, consistente. Surpreendentemente, se existe uma ideia de calmaria em relação ao cenário a ser desenvolvido, o espectador é, invariavelmente, decepcionado.

Afinal, o que o Social Gravy começa a entregar vai muito longe daquilo que é definido por calmaria e tranquilidade. Isso porque o som que passam a construir é pulsante. É firme no ritmo e áspero na melodia. A intensidade logo passa a ser um ingrediente sensorial padrão da paisagem sônica, ainda que essa ainda esteja em processo de desenvolvimento. Sem precisar se apoiar no bruto para mostrar atitude, a faixa, ainda, oferece outras texturas que permitem a percepção de novos horizontes em meio à sua receita.

Enquanto a guitarra acaba andando em um compasso uníssono em relação à levada rítmica da bateria, com seus riffs secos, mas, ao mesmo tempo, cheio de altos e baixos como uma onda, uma voz masculina acaba surgindo para dar vida ao escopo lírico. Eis que ela, em seu tom intermediário e equilibrado nas nuances de rouquidão, faz com que a obra se deleite por entre traços ainda mais orgânicos e palpáveis.

Agraciada por um refrão moldado de forma que soa como uma conjuntura de gritos de ordem em razão da forma como os backing vocals oferecem apoio ao vocalista principal, a faixa, quanto mais se desenvolve, mais ela destaca a invariabilidade de seu escopo rítmico-melódico. Se mantendo em um desenho linear, ele acaba conseguindo continuar comn o oferecimento daquela dose ideal de precisão e consistência para que a canção alcance seu objetivo no que tange a disseminação de sua mensagem.

Crua na medida certa, a música acaba permitindo que o ouvinte sinta, pelo tom usado pelo vocalista, uma atitude não apenas de rebeldia, mas de protesto. De desacordo. De inconformidade e de absurdez. Isso porque, em sua máxima essência, Fools, ao escancarar a postura protestante e irreverente tanto de Brad Cohn e Vee Bordukov, as mentes por trás do Social Gravy, lembra o ouvinte, de forma cirúrgica, que os bandidos políticos ainda estão por aí em pleno ano de 2025.

A partir dessa mensagem, o duo acaba alcançando uma audiência muito além do que aquela local de Los Angeles e ainda mais superior que aquela dos Estados Unidos. Infelizmente, seu conteúdo é atemporal e pode ser associado a diversas culturas e sociedades, independente da cor, da crença ou do padrão monetário. A corrupção, há muito tempo, já não é mais apenas endêmica. É pandêmica. Uma praga que espalha como um verme cínico e debochado por todo o mundo.

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