Dica do Grunge é um quadro criado por mim, Helton Grunge, e que vem com o intuito de sugerir algum trabalho ou alguns trabalhos dentro do Rock, mas sem possuir apenas um tema específico. Cada dia terá uma temática e um contexto, porém sempre ressaltando o nosso bom e velho Rock n’ Roll em todas as suas vertentes. Então bora conferir a dica de hoje!
A dica de hoje é Sweet Oblivion (1992), sexto álbum de estúdio da banda Screaming Trees.
Screaming Trees foi uma banda de Rock Alternativo/Grunge formada em 1985 na cidade de Ellensburg, próxima a Seattle. A banda encerrou suas atividades em 2000, mas ainda deu tempo de lançar um trabalho póstumo em 2011.
Ao todo a banda lançou oito álbuns de estúdio, são eles: Clairvaoyance (1986), Even if and Especially When (1987), Invisible Lantern (1988), Buzz Factory (1989), Uncle Anesthesia (1991), Sweet Oblivion (1992), Dust (1996) e Last Words: The Final Recordings (2011).
A sonoridade da banda era uma mistura de psicodelia, com fortes influências de bandas de Rock dos anos 60 e 70, com agressividade, com referências de bandas do Rock Alternativo da época.
A banda foi considerada do movimento Grunge, mesmo não tendo atingido o sucesso de bandas como Soundgarden, Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains, a crítica e o público sempre elogiaram o trabalho da banda Screaming Trees.
A dica de hoje é o sexto álbum da banda, o Sweet Oblivion (1992) e tem a intenção de apresentar um ótimo trabalho de estúdio feito por Mark Lanegan e cia. Confira abaixo a tracklist do álbum:
01 – Shadow
of the Season
02 – Nearly Lost You
03 – Dollar Bill
04 – More or Less
05 – Butterfly
06 – For Celebrations Past
07 – The Secret Kind
08 – Winter Song
09 – Troubled Times
10 – No One Knows
11 – Julie Paradise
A formação da banda contou com Mark Lanegan no vocal, Gary Lee Conner na guitarra, Van Conner no baixo e Barret Martin na bacteria. O lançamento do álbum foi em setembro de 1992, a gravadora foi a Epic e a produção do trabalho contou com Don Fleming.
A banda conquistou bastante público com o álbum, que chegou a vender mais de 300 mil cópias. O maior sucesso do álbum foi a faixa Nearly Lost You, que ajudou a alavancar a banda, tocando em vários rádios e na TV.
O álbum é mais agressivo que seu antecessor, trazendo letras pesadas de protesto, tocando em temas mais ácidos como morte, suicídio; o trabalho também fala sobre frustrações, reflexões e todos os questionamentos que envolviam a juventude da época.
A sonoridade do trabalho alterna entre a psicodelia e a agressividade, tendo a voz de Mark Lanegan como o ápice do trabalho, transparecendo calmaria, psicodelia e agressividade, principalmente pela nasalização e rouquidão, suas características marcantes.
As melhores faixas, em minha opinião, são Dollar Bill (uma balada introspectiva e intensa, trazendo reflexões pessoais de toda uma juventude), Butterfly (faixa agressiva que trata sobre o assassinato de uma garotinha indefesa), Winter Song (a faixa fala sobre uma experiência de quase morte e como superar isso e continuar seguindo) e Troubled Times (música que fala sobre reflexões pessoais e sobre superar tempos difíceis).
Sweet Oblivion (1992) é o típico álbum que não apresenta músicas ruins e que merece ser ouvido com toda a atenção. O trabalho traz consiga uma angústia e uma sensação de leveza, uma vontade de superar os problemas e seguir em frente. É bem reflexivo, intenso e poético.
Esta foi a sexta matéria da série Dica do Grunge. Fique por dentro para acompanhar as todas os Dica do Grunge, pois terá muita coisa interessante e cada dia uma temática diferente. Para acompanhar os outros textos, basta clicar na busca do site e digitar “Dica do Grunge”; lá você vai conferir todas as outras dicas já apresentadas aqui. Sucesso!