Em entrevista para a Metal Blast, o músico canadense Devin Townsend falou sobre como tem lidado com toda a situação da pandemia do coronavírus, que parou toda a indústria fonográfico mundial.
“Eu sou híbrido em um monte de coisas. Estou ciente do caos e a ansiedade que trouxe para a minha vida, estando rodeado por pessoas vulneráveis, mais velhas. Tenho crianças. Ter que girar o trabalho, a incerteza de tudo, o discurso político e social que é tão tóxico, todas essas coisas resultam num ‘mindset’ que poderia me desculpar por sentir como se tudo estivesse perdido. Contanto, não me sinto dessa forma. Me sinto incrivelmente grato pelas coisas que deram certo no passado. E estendo isso para o público. Sou muito grato por essa carreira que tenho a qual cheguei tão longe que eu posso tentar fazer bons conteúdos, tentar e fazer algo que posso oferecer, com as minhas habilidades algo que ajuda mais do que mais do que atrapalha durante esse período para as outras pessoas. Mas não é fácil.”
Devin também comentou sobre a ansiedade que tem sentido durante esse período.
“Outro dia, eu estava trabalhando em algo – estava montando um podcast, ou algo do tipo; uma das coisas a qual estava trabalhando – e enquanto estava imprimindo, eu cai no sono. Isso é o que acontece agora… E eu percebi que há essa pequena ansiedade que permeou nossas vidas que, apesar de eu me sentir grato e capaz de enfrentar da forma que aprendi, essa ansiedade na minha vida é alta – assim como para qualquer um.“
E então ele concluiu.
“Então, é estranho. É uma pergunta difícil de responder, porque tudo contribui para que eu me sentisse da pior forma, mas não estou.“
Townsend também comentou durante a conversa que não há problema nas pessoas se sentirem desanimadas nessa momento.
“Acho que está tudo bem está depressivo, e penso que está tudo bem está desanimado agora em diante, independente de você ter ou não predisposição a doenças mentais, porque essa é uma situação depressiva e desanimadora para muita gente, e se permita se sentir assim, é importante. Mas também, simultaneamente, não se permita ficar tão envolvido nisso a ponto de afundas. E das formas que achei para lidar com isso são exercícios e meditações, e a consciência de que não estou sozinho nessa. E se há uma pessoa capaz de sair dessa, sou eu. E isso ajuda.“
Confiram a entrevista completa, em inglês se legendas: