O ano de 2017 foi repleto de bons lançamentos no cenário underground do Metal. O Metal extremo sempre bem representado, trouxe excelentes registros. E como é impossível listar todos os ótimos lançamentos, aqui está a segunda parte da lista que conta com os 15 álbuns que mais se destacaram no Death Metal no ano passado.
10. Desultory – “Through Aching Aeons”
A banda sueca, conterrânea do Entombed ressurge 7 anos após seu último lançamento, “Counting Our Scars” (2010), e coroou aos fãs com um maravilhoso registro.
“Through Aching Aeons” traz um Death Metal mais trabalhado, com linhas melódicas muito bem inseridas em suas faixas. O grupo conseguiu mesclar a velha escola com uma forma mais polida de produção, transmitindo uma roupagem mais moderna à gravação, não deixando as características de sua sonoridade se perderem no caminho.
Selo: Pulverised Records
9. Hate – “Tremendum”
A banda polonesa Hate trouxe em 2017 seu décimo álbum de estúdio, “Tremendum”.
Para quem acompanha a carreira dos polacos, sabe que a banda tem em seu DNA algo próximo à sonoridade de seus conterrâneos do Behemoth pós “Thelema.6”, ou seja, um Death Metal mais cru, com temática muito próxima ao Black Metal.
Críticas religiosas, blasfêmias e heresias são marcas registradas do quinteto, que não nega peso e agressividade em suas composições.
Selo: Napalm Records
8. Malefactor – “Sixth Legion”
Aqui temos um grande representante do Death Metal brasileiro. Com uma vasta história no underground nacional, o Malefactor apresenta em “Sixth Legion” seu quinto registro de estúdio, uma sequência matadora pro antecessor “Anvil of Crom” (2013).
O Malefactor consegue trazer um Death Metal mesclado com melodias bem colocadas e em alguns momentos flertam com a velha escola do Black Metal, remetendo a nomes como Varathron e Rotting Christ.
A temática de suas composições traz temas épicos e medievais históricos, assim como ocultismo e satanismo. Sem dúvida um dos grandes lançamentos de 2017 que merece ser apreciado com atenção.
Selo: Black Order Productions
7. Sinister – “Syncretism”
Um dos grandes nomes da velha escola do Death Metal, os representantes do Metal extremo holandês lançaram em 2017 seu décimo terceiro álbum de estúdio, que traz ao ouvinte um Brutal Death Metal com vocais totalmente sujos, muito próximos ao slamming (Gore) com riffs de guitarra velozes e cortantes, sem contar com linhas de bateria insanas, com bumbos duplos evidenciando-se por toda a extensão do registro.
A banda conseguiu mesclar elementos de GrindCore e Goregrind em sua sonoridade, deixando-a desta forma mais brutal e violenta.
Selo: Massacre Rocords
6. Dying Fetus – “Wrong On To Fuck With”
Temos aqui um dos representantes do Technical Death Metal. Surgido nos Estados Unidos, O Dying Fetus traz em sua essência um lado mais Brutal do Death Metal, que em momentos flerta claramente com o GrindCore, tendo vocais sujos e temática ligada a críticas políticas, sociais e principalmente a ódio e violência.
Para quem curte uma sonoridade técnica com uma característica única, tendo letras que em momentos soam como deboches sociais, neste registro terá um prato cheio.
Selo: Relapse Records