“The Visiting” foi sem dúvida um dos grandes lançamentos nacionais de 2021, conseguindo um ótimo retorno tanto da crítica especializada quanto do público. Se tratando de um álbum conceitual, gerou uma curiosidade natural com relação a suas letras, as quais a banda vem revelando os conceitos nos últimos meses. Agora chegou a vez de conhecermos mais das músicas “The Visiting” e “I Am the Sea”, nas palavras do baterista Gabriel Gifoli.

“A faixa-título do álbum The Visiting tem a função de clímax do trabalho, tanto em termos de música quando de história. É o ponto de convergência de tudo que veio antes, a grande tempestade final e o encerramento lírico de tudo que foi construído até ali. Ela dá nome ao álbum porque, de certa forma, reúne em si toda a mensagem, e não à toa é a mais longa da nossa carreira, com quase 11 minutos.

Se fosse um filme, a faixa “The Visiting” seria o momento da grande revelação do final da trama, quando o protagonista descobre o sentido de tudo aquilo pelo qual passou. Em termos de evolução, não é como se o personagem tivesse saído do Ponto A e chegado ao Ponto B, e sim que ele tomou ciência, ainda que passageira, de que está num círculo inquebrantável.

A musicalidade presente em “The Visiting” é algo novo para nós, pois experimentamos escalas arábico-egípcias nas harmonias, algo notável especialmente no refrão, até para dar uma sensação de misticismo. Claro que a influência de Iron Maiden, Behemoth e Nile é inegável aqui, mas nosso objetivo era inserir o estilo Darchitect nessa interpretação.

Outro experimento importante nessa música é o uso de harmonização vocal entre o Alex (guitarra) e eu (Gabriel, bateria) para contrastar com os guturais do Coca. Isso fica notável na parte que finaliza a passagem acústica da música, um crescendo que começa com as vozes e a guitarra limpa e descamba na distorção típica do death metal.

A mensagem, no final das contas, é a da existência eterna e cíclica, embora não sem aprendizado e evolução. Isso fica claro na letra; usando novamente o mar como metáfora do início, do fim e do desconhecido, o narrador em primeira pessoa diz “as ondas vieram me levar para casa / minha visita destinada a prosseguir.”

Quanto a “I Am the Sea”:

“O Darchitect sempre gostou de trabalhar com metáforas envolvendo água e/ou o mar. No álbum de estreia, “Mechanical Healing”, temos dois temas que tratam diretamente disso: “The Sand and the Sea” e “The Sailor”. Não por acaso, essas duas músicas, assim como “I Am the Sea”, são instrumentais.

Assim sendo, embora não tenha letra, a faixa que encerra “The Visiting” tem um significado próprio, como quisemos deixar claro no título: “Eu sou o mar”, isto é, o protagonista finalmente conclui que ele não está inserido no eterno, ele em si é o eterno, como acontece com todos – o destino inescapável da humanidade.”

“The Visiting” se encontra disponível para audição nas principais plataformas musicais de streaming, podendo ser ouvido no Spotify a partir do link abaixo. Não deixe de conferir.

Com isso, se encerra o ciclo de “The Visiting”, abrindo- se as portas de um novo ciclo criativo para a Darchitect, que, por sinal, já se encontra em curso, pois a banda vem trabalhando em estúdio em seu mais novo single, “Introspection”. Em breve, mais informações a respeito desse lançamento estarão sendo reveladas aos fãs.

Para saber de todas as novidades da Darchitect, acompanhe a banda em suas redes sociais.

Darchitect:
Lucas Coca (vocal)
Alex Marras (guitarra)
André Silva (baixo)
Gabriel Gifoli (bateria)

Mais informações:
Site: www.darchitect.com.br
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