Bem, a começar pelo título, já podemos ter a ideia do que podemos ou não encontrar, mas não estou aqui pra criticar ou só pra “encher a bola” do gênero, na verdade eu quero falar sobre algumas bandas que talvez você não tenha escutado, mas seria legal ouvir e saber que o gênero não fica preso só em 5, 6 ou 7 bandas famosas.
Fundada em 2003, na cidade de Turku, na Finlândia, Oddland faz um Prog denso e pesado, porém não menos técnico, com um vocal um pouco ais grave, afinações mais baixas, e no caso dessa banda, tem o uso de duas guitarras, ao invés de teclado e guitarra, algumas vezes lembram os gênios do Pain of Salvation e um pouco do Evergrey mais atual.
ODDLAND
Joni Palmorth – Baixo
Ville Vitanen – Bateria
Jussi Poikonen – Guitarra
Sakari Ojanen – Guitarra/Vocal
Agora vamos dar um pulo na Austrália, as duas próximas bandas são de lá, e tenho certeza que são bastante interessantes.
Hemina é de Sidney, fundada em 2008, a banda é uma daquelas que tem músicos completos, da formação atual que são 4 integrantes, 3 cantam, Jessica Martin, que é Baixo e vocal, e Douglas Skene e Mitch Coull, ambos Guitarra e Vocal, a banda tem nuances do que eu chamo de Progressive Space(Tangerine Dream, The Sky Moves Sideway – álbum de Porcupine Tree). O vocal de Jessica é o diferencial pois a suavidade da sua voz muitas vezes está dentro do que a música pede, e claro, fazem um som bastante técnico e muitas vezes melódico.
Hemina
Jesica Martin – Baixo/Vocal
Douglas Skene – Guitarra/Vocal
Mitch Coull – Guitarra/Vocal
Nathan McMahon – Bateria
E seguimos em Perth, na Austrália, com uma banda que tem uma sonoridade um pouco mais moderna, mas não chega perto do moderno atual chamado de Djent, mas é um som com bastante uso de teclado, na pegada eletrônica, Daniel que é vocalista e tecladista é responsável por essas ideias bastante interessantes até, eu diria, a banda já tem 7 álbuns e é de 1999, tem um nível técnico altíssimo e tem sua personalidade e particularidade em suas composições, fato que gostaria de citar é A Guitarrista Simone Dow, vejam um vídeo dessa banda, e simplesmente vejam o que e como essa mulher toca e toca muito!
Voyager
Daniel Estrin – Vocal/Teclado
Alex Canion – Baixo
Simone Dow – Guitarra
Scott Kay – Guitarra
Ashley Doodkorte – Bateria
Vinda da cidade de Verona, na Itália, Methodica faz o seu Progressive Metal mais tradicional, com muitas influências do Prog Rock italiano que é bem forte e influente desde a década de 70, formada em 1996, a banda tem apenas 2 álbuns e 2 EP’S, e seu primeiro álbum só foi lançado lá em 2009, ainda na ativa, é uma banda que demora a fazer seus lançamentos, mas fazem lançamentos de qualidade, o mais curioso que isso era uma característica das bandas mais antigas que se importavam em entregar música de qualidade aos seus ouvintes, essa é uma daquelas bandas que eu recomendo.
Outra característica que é bem forte na banda e que é levado quase que a risca no gênero que mais influencia a banda é a duração das músicas, de 9 a 12 minutos de duração, geralmente sempre 11 e 12 minutos mesmo, mas de muita qualidade e passando por várias mudanças e nuances, afinal sem isso não seria Prog.
Methodica
Marco Picoli – Bateria
Marco Ciscoli – Guitarra
Marco Baschera – Teclado
Massimo Piubelli – Vocal
Paolo Iemmi – Baixo
Agora vamos falar de uma banda que no Brasil tem um certo respeito, pois sua sonoridade é um pouco fora dos padrões daqui e quem sabe de um modo geral também, o Avec Tristesse.
Bem daqui da minha cidade, o Rio de Janeiro, terra onde geralmente o metal aqui é mais pesado, as bandas tem a tendência de serem mais brutas na sua sonoridade e com eles, não diferente, a banda basicamente é formada por músicos do cenário do
Black Metal, mas o que isso tem a ver com Prog? Tudo, até porque eles como a maioria das bandas daqui pegaram essa sonoridade pesada, eu diria até extrema e puxaram daqui, mesclaram dali e simplesmente criaram uma ótima banda de sonoridade peculiar, pesada e muito técnica, e fazem o Extreme Progressive Metal(não como Opeth em sua fase pesada) ou Progressive Black Metal, isso depende de como você vai querer chamar, mas o que é fato é que todo esse peso e técnica misturado aos vocais extremos do Black Metal e em alguns momentos tendo vocais limpos fizeram a banda ser reconhecida, uma pena não estarem mais na ativa.
Avec Tristesse
Nathan Thrall – Bateria, Vocal, Guitarra
Pedro Salles – Vocal, Guitarra, Teclado
Rigel Romeu – Teclado
Braulio Azambuja – Bateria
Fábio Guilherme – Baixo
Essas foram só algumas bandas de altíssima qualidade que foram citadas, e que merecem ser conhecidas, ouvidas e compartilhadas, e parte mais difícil foi escolher somente 5 bandas desse subgênero que pra muitos é tratado como chato, mas para milhares é tratado como o melhor subgênero do Heavy Metal por ser técnico, por em 90% dos álbuns ter algum conceito ou história, mas que de fato é sim rico em conteúdo e em musicalidade, espero que vocês apreciem cada álbum de cada banda citadas nessa matéria.