Com novo single, “DREAM”, RISE sobe ainda mais sarrafo

Pegar elementos do rock clássico, os sintetizadores do rock progressivo, as melodias cativantes do hard rock e a limpidez do pop. Assim se formou o AOR, ou Adult Oriented Rock, um gênero musical que surgiu no final da década de 1970 e início da década de 1980. É caracterizado por uma sonoridade rica, produção limpa e melodias fortes.

O estilo prima por ser de fácil assimilação, trazendo sempre uma veia açucarada, com refrãos cativantes e uma música de estrutura prefeita para grandes shows em arenas e estádios, ao menos nos anos 80, quando era fortíssimo. Entre os principais nomes representantes do estilo estão Journey, Toto, Asia, Survivor, Foreigner e até o gigante Van Halen, que surfou na onda principalmente com a entrada do vocalista Sammy Hagar, em 1985.

Para quem imagina que o AOR não existe mais, tem muitas bandas e projetos, com uma veia mais underground, que vêm produzindo sons no estilo e temos aqui uma banda que tem mostrado muito conhecimento de causa nisso.

Trata-se do RISE, grupo da fértil Liverpool, que tem lançado trabalhos consideráveis no estilo, e com uma particularidade que deixa tudo ainda mais interessante. Eles chegam agora com um novo single, que sobe ainda mais o sarrafo da banda.

Trata-se de “DREAMS”, que chega com todos os quesitos necessários, mais a abordagem da banda, que deixa tudo diferenciado. Sim, pois o grande diferencial do RISE é não deixar que sua sonoridade soe datada, mesmo se inspirando em algo que teve seu auge há quase quarenta anos.

Isso é mérito de sempre apresentarem uma produção atual, consistente e que traz timbres contemporâneos, dando uma sonoridade vigorosa a cada trabalho, e aqui não é diferente, onde eles mantêm essa premissa. Forte e imponente, a composição é a bola da vez e consolida ainda mais o grupo.

Com um trabalho de guitarras consistente, onde os timbres atuais deixam as bases bem sólidas, além dos solos simples, mas melodiosos e propícios, a música ainda conta com uma cozinha direta, que marca tudo na medida, além dos típicos teclados, fazendo uma cama de fundo excelente, com um ar futurista.

De forte refrão, que não poderia faltar, “Dreams” fala sobre a maneira como as pessoas fazem planos para o futuro, e todos nós temos sonhos e aspirações; mas como chegamos lá… “não há um mapa” para seguir. A belíssima produção foi mérito da gravação no Whitewood Studios em Liverpool, com produção de Rob Whiteley.

https://open.spotify.com/artist/5X4K22D0O0WSiIXpYiJNl3?si=WLfI_DiSRdqOsGqup0pd-g

https://instagram.com/risemusic1986

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