Em 16 de setembro de 2014, o CANNIBAL CORPSE lançava o seu 13° full-lenght. O sucessor do aclamado “Torture” vinha com uma missão de ser tão bom quanto. E os caras alcançaram tal feito, pois este álbum é tão ou mais brutal do que o antecessor.
A banda se reuniu no “Audiohammer Studios“, na Flórida, entre os meses de fevereiro e abril de 2014, com a produção de Mark Lewis e novamente o disco foi lançado pela Metal Blade.
E a faixa que abre o petardo é a poderosa, violenta e brucutu “High Velocity Impact Splatter“. Um som brutal, em que as bases de guitarra vão intercalando em riffs mortais e palhetadas rápidas e um solo com muitos efeitos. Um grande começo.
“Sadistic Embodiment” é veloz, certeira e as guitarras novamente dão os rumos, em uma música pra lá de pesada, brutal, violenta, agressiva… e linda!
“Kill or Become” é arrastada nas estrofes e rápida e violenta nos refrãos. Excelente, enquanto que a faixa título é densa, pesada, brutal e agressiva. Mais arrastada, mas com muitas qualidades.
“Headlong Into Carnage” traz a velocidade e a pancadaria de volta em faixa perfeita para um moshpit mortal, como só o CANNIBAL CORPSE é capaz de proporcionar.
“The Murders Pact” é diferenciada: ela é moderna, com uns flertes com o Progressivo, só que muito mais pesado, afinal, estamos falando de uma banda de Death Metal e no refrão o estilo se faz presente, o pau quebra. Destaque novamente para os riffs impressionantes da dupla Pat O’brien e Rob Barret.
“Funeral Cremation” é uma das minhas favoritas. Ela tem riffs atmosféricos na sua introdução, que são muito bons. Uma composição bastante complexa, com muitas mudanças bruscas em seu andamento, partes rápidas logo se tornam mais arrastadas, aí do nada entra um blast-beat’s do excelente Paul Mazurkiewicz, que aliás tem uma performance bárbara aqui. E Alex Webster também colabora com ótimas linhas de baixo, dando ainda mais peso.
“Icepick Lobotomy” é outra que agrada a este que vos escreve. Uma música rápida e com riffs de guitarra hipnotizantes, juntamente com o baixo que aqui tem novamente um excelente trabalho. A música também tem uma mudança brusca no andamento, mas logo logo a velocidade volta e esse é o destaque dessa música, mudanças no som sem afetar a qualidade.
“Vector of Cruelty” mantém a receita que está dando certo: diversas mudanças no andamento, mas aqui de modo geral, a música tende a ser mais arrastada. Os riffs do refrão são os melhores.
“Bloodstained Cement” aposta na velocidade sem tanta mudança no andamento e o peso das guitarras seguem sendo privilegiado. Riffs assustadores trazem uma das melhores músicas do disco:
“Asphyxiate to Rescuscitate“. Outra música em que em sua maior parte é menos rápida, ganhando velocidade no refrão. Perfeita. Uma das melhores músicas recentes da banda.
“Hollowed Bodies” fecha o disco de maneira espetacular, sendo a melhor música do play, apostando na fórmula abusada neste disco: uma pegada mais carregada nas estrofes e velocidade e pancadaria nos refrãos. Um solo à velocidade da luz e os riffs finais (que são tocados nos refrãos também) são os melhores deste play.
E em pouco mais de 43 minutos temos 12 pedradas que desafiam o pescoço do ouvinte e é mostra uma banda cada vez mais coesa e com composições mais e mais elaboradas, numa prova de que Death Metal não é apenas barulhos desconexos.
“A Skeletal Domain” obteve um relativo sucesso nas paradas, chegando ao 5º lugar na categoria “Independent albums” da “Billboard“; 3º lugar na categoria “Top Hard Rock albums“, da mesma “Billboard“e ficou em 32º lugar na “Billboard 200“.Um excelente disco que merece todos os louros e vamos desejar uma longa vida ao CANNIBAL CORPSE.
Lineup:
George Corpsegrinder Fischer – Vocal
Rob Barrett – Guitarra
Pat O’Brien – Guitarra
Alex Webster – Baixo
Paul Mazurkiewicz – Bateria
Tracklisting:
01 – High Velocity Impact Splatter
02 – Sadistic Embodiment
03 – Kill or Become
04 – A Skeletal Domain
05 – Headlong Into Carnage
06 – The Murders’s Pact
07 – Funeral Cremation
08 – Icepick Lobotomy
09 – Vector of Cruelty
10 – Bloodstained Cemet
11 – Asphyxiate to Resuscitate
12 – Hollwed Bodies