Formada em meados do ano de 2016, a Boa Vista Hard Club, oriunda do bairro do Recife que dar nome ao grupo (Boa Vista), a banda de Hard Rock Experimental apresenta em seu som temáticas referente as dificuldades da vida urbana em uma metrópole como Recife, isso juntando com o peso e pegada que caracteriza seu som.
O objetivo de suas letras é lançar um olhar sobre a solidão, os vícios e angústias do dia a dia, demonstrando assim um “despertar em meio a uma noite inquieta”. Victor Chalegre, vocalista e guitarrista do grupo, descreve uma pouco sobre as temáticas da banda.
“São músicas autobiográficas, que falam sobre a minha própria vivência no centro desta metrópole caótica que é o Recife, mas também poderia ser qualquer outra… É um sentimento de deslocamento da realidade. Vivemos uma dificuldade de adaptação e para externalizar o que sentimos. As letras falam sobre essas perdas e ansiedades, para que as pessoas não se calem. Cantar isso, para mim, é não me calar“.
A banda tem influências variadas, tendo um pouco de AC/DC, Megadeth, Dream Theater, Led Zeppelin, e até mesmo Johnny Cash, enquanto as influências pessoais de cada músico vão do metal até o violão erudito.
Em 2018, o Boa Vista Hard Club lançou seu primeiro EP intitulado “A Fundação”, formado por cinco músicas autorais. No próximo dia 31 de outubro (quinta-feira), a banda estará lançando oficialmente seu primeiro álbum, que se chamará “Tresvariar”, contando com as cinco faixas do EP regravadas e mais outras inéditas.
Atualmente, a Boa Vista Hard Club é formada por Victor Chalegre no vocal e guitarra, Braun no baixo, João Antônio na guitarra, e Henrique Costa na bateria.