A banda que surgiu para inspirar e liderar toda uma nova geração adepta da brutalidade musical. Independentemente de ter se aposentado, o Slayer permanecerá vivo enquanto existir Thrash e Death Metal.
Acompanhe, abaixo, a nossa classificação sobre a discografia dessa que é – e continuará sendo – uma das principais bandas da história da música pesada.
12º. Undisputed Attitude – 37 pontos
Trata-se de um álbum cover temático. O Slayer pegou suas referências de Punk Hardcore e escancarou parte da origem de sua própria musicalidade. Entre versões de D.R.I. Minor Threat e Stooges, destaca-se “Gemini”, composição própria inédita.
11º. Diabolus in Musica – 40 pontos
Há uma contradição aqui. A melhor capa – a mais assustadora – embalando o conteúdo menos festejado de sua carreira. A banda absorveu a influência da geração que tinha influenciado e apresentou um disco repleto de elementos de Nu Metal, mas que também traz momentos típicos de seu som como “Overt Enemy” e “Scrum”.
10º. Christ Illusion – 59 pontos
Um disco de retornos. Dave Lombardo ocupava novamente seu posto no Slayer e, com a formação clássica reunida, a sonoridade de sua primeira fase também era recuperada. Para completar o pacote, o capista Larry Carroll estampava novamente um disco do Slayer com a sua arte.
9º. World Painted Blood – 60 pontos
Ironicamente, ao contrário do álbum acima, esse é um disco de despedidas. A reunião clássica só durou dois álbuns e “World Painted Blood” representa a última performance de estúdio de Jeff Hanneman, que faleceria em 2013, e a saída definitiva de Dave Lombardo.
8º. Divine Intervention – 69 pontos
O novo Slayer, com a entrada de Paul Bostaph na bateria. A música já apontava algumas diferenças, mas o Thrash Metal apresentado ainda não estava pontuado pelas influências de Nu Metal.
7º. Repentless – 77 pontos
Repentless conseguiu superar o seu maior desafio. Hanneman já havia partido, mas o seu substituto era ninguém menos que Gary Holt. O disco consegue o melhor resultado criativo dentro da trilogia iniciada com Christ Illusion em 2006.
6º. God Hate Us All – 79,5 pontos
O mais equilibrado dos álbuns que compreenderam a fase da primeira passagem de Paul Bostaph pela formação, o que justifica a sua presença – aqui nesta lista – em uma posição mais alta que os demais.
5º. Show No Mercy – 95,5 pontos
O começo. Um disco que pegou muita gente de surpresa e que não envelheceu nada em todos esses anos. A influência de Iron Maiden é facilmente perceptível em várias faixas e Kerry King não deixa de reafirmar esse fato em entrevistas.
4º. Hell Awaits – 107,5 pontos
Kerry King novamente revela-se coerente ao falar sobre suas influências. “Hell Awaits” foi criado em um período em que King e Hanneman estavam absorvidos por Mercyful Fate e o álbum apresenta essa diferença em relação ao seu antecessor: músicas mais longas, com muitas mudanças de andamento.
3º. South of Heaven – 122 pontos
Para onde ir depois da velocidade de Reign in Blood? O Slayer contrariou as expectativas e fez de South Of Heaven um disco onde o peso tomava a dianteira em relação a velocidade.
2º. Seasons in the Abyss – 124,5 pontos
Sendo o último álbum da primeira fase com Lombardo, Seasons In The Abyss ocupa uma merecida segunda posição no pódio do Slayer, pois reflete um perfeito amálgama entre seus dois antecessores: Reign In Blood e South Of Heaven.
1º. Reign in Blood – 143 pontos
Apesar da excelência dos dois discos que lhe antecedem, podemos afirmar sem dúvida que Reign In Blood é o Slayer definitivo. Cada um dos três álbuns soa de uma forma um pouco distinta, mas a partir deste último, o direcionamento estava fixado e as variações que vieram, ao longo dos anos, orbitaram ao seu redor. Reign In Blood não foi o marco zero do Thrash Metal, mas foi o seu reposicionamento.
Redatores responsáveis pela votação: Gleison Jr., Leandro Viana, Marcos Gonçalves, Alexandre Temoteo, Helton Grunge, Vitor Sobreira, Anderson Frota, Bruno Rocha, Daniela Farah, Renan Soares, Flavio Farias, Jessica Marinho, Jessica Alves, Aline Costa, Jessica da Mata, Alexandre Veronesi, Pedro Henrique, Mauro Antunes, Maria Clara Goé, Gustavo Troiano, Giovani Turazi, Marcelo Sant’Anna, Alessandro Iglesias, Caio Cesar, Jennifer Kelly e Umberto Miller.