O Queen foi a porta de entrada para que toda uma geração conhecesse melhor o Rock e, a partir desse ponto inicial, começasse um aprofundamento para outras vertentes, como o Heavy Metal, o Glam e o Progressivo.
Mas o sucesso da banda foi também a porta de entrada para o seu próprio e rico universo, e havia muito o que conhecer dentro da discografia do Queen. Para além dos hits, havia não apenas aquelas três tendências mencionadas no parágrafo anterior, mas também Funk, Punk, Rockabilly, Ópera e qualquer outra possibilidade musical que o quarteto transformava em Arte, com A maiúsculo mesmo!
Nossos redatores escolheram – tarefa árdua – as dez melhores músicas de seu catálogo. Muitas coisas geniais ficaram de fora, mas como sintetizar a obra de uma banda que são tantas em uma só?

10ª. Another One Bites the Dust (do disco The 1980) – 41 pontos
O groove marcante do baixo revela o autor da faixa, John Deacon, que se inspirou nos ritmos marcantes da Soul Music e registrou um dos hits mais memoráveis da banda.

9ª. I Want to Break Free (do disco The Works, 1984) – 46 pontos
Mais uma composição de Deacon e mais um grande hit. “I Want To Break Free” ficou marcada, na época, pelo clipe divertido onde os integrantes aparecem utilizando roupas femininas.

8ª. We Will Rock You (do disco News of the World, 1977) – 47 pontos
A percussiva faixa foi criada visando estabelecer um momento onde os fãs pudessem interagir com a banda durante os shows. Não há baixo ou bateria, mas Brian May fez a inclusão de um pequeno e marcante solo ao final.

7ª. Under Pressure (do disco Hot Space, 1982) – 48,5 pontos
A parceria entre o Queen e David Bowie foi a tábua de salvação para o álbum “Hot Space”, um disco criativamente complicado e que, caso não fosse a presença desse hit, poderia ter tido um resultado comercial bem inferior ao registrado.

6ª. I Want It All (do disco The Miracle, 1989) – 50 pontos
Uma faixa de mais peso, composta por Brian May. Curiosamente, o Queen nunca a tocou ao vivo, então sua única versão nesse sentido foi a que teve Roger Daltrey (The Who) nos vocais, durante a participação no Tributo a Freddie Mercury.

5ª. We Are the Champions (do disco News of the World, 1977) – 53,5 pontos
Um verdadeiro hino dentro do repertório da banda. “We Are The Champions” criou vida própria para além do Queen e tornou-se parte essencial na animação de torneios esportivos pelo mundo afora.  

4ª. Don’t Stop Me Now (do disco Jazz, 1978) – 55,5 pontos
“Don’t Stop Me Now” é uma das melhores representantes do lado mais festivo do Queen. Uma música cuja dinâmica segue em um crescendo empolgante, criando uma perfeita finalização para o álbum “Jazz”, caso desconsideremos a faixa “More of That Jazz”.

3ª. The Show Must Go On (do disco Innuendo, 1991) – 56,5 pontos
Um adeus. O momento em que se sabe que está partindo, mas a vida – e o show – continuará para aqueles que ficam. A canção, emocionante por si só, teve esse efeito ampliado conforme a condição de saúde de Freddie foi se tornando pública.

2ª. Radio Ga Ga (do disco The Works, 1984) – 57 pontos
Embora seja muito boa, a recente cinebiografia de Freddie Mercury passou longe de ser uma unanimidade. No entanto, não há como não se emocionar com a reprodução, na parte final, da apresentação realizada no Live Aid, cujo momento mais mágico foi a execução de “Radio Ga Ga”, demonstrando o poder quase sobrenatural que o cantor tinha sobre uma plateia.

1ª. Bohemian Rhapsody (do disco A Night At The Opera, 1975) – 93,5 pontos
Não existem muitos parâmetros de comparação para o que significa “Bohemian Rhapsody” dentro do contexto da música pop. “A Day In The Life”, dos Beatles, poderia ser mencionada como uma canção de equivalente valor. Para cumprir a visão de Freddie, inicialmente desacreditada pelos executivos das gravadoras, foram utilizados diversos estúdios e, cada integrante, executou suas partes múltiplas vezes, sem falar nos arranjos vocais. Rock, Ópera e Heavy Metal unificados de uma maneira vanguardista e, até hoje, relevante e desafiadora.

Redatores responsáveis pela votação: Marcos Gonçalves, Alexandre Temoteo, Helton Grunge, Vitor Sobreira, Anderson Frota, Daniela Farah, Renan Soares, Jessica Alves, Jessica da Mata, Alexandre Veronesi, Pedro Henrique, Mauro Antunes, Giovani Turazi, Alessandro Iglesias, Caio Cesar, Jennifer Kelly, Rafael Sgroi, Carlos H. Silva, Diego Reis e Guilherme Costa

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