A maior banda de todos os tempos??? Bem, esse título não se distancia da eventualidade de ser confirmado ou não pelo gosto individual de cada um, mas também devemos acreditar que não há uma regra que diga que essa posição tenha que ser ocupada isoladamente. O Led Zeppelin, os Beatles, os Rolling Stones, o (preencha aqui com o nome que lhe vem à mente)… todos são as maiores bandas de todos os tempos!
O grupo idealizado por Jimmy Page é mencionado constantemente como o criador do Heavy Metal, mas como tudo o mais que envolve essa banda, esse também é um conceito impreciso, pois o Led Zeppelin sempre foi algo multifacetado, desafiador e impossível de definir de forma tão fechada. Escolher dez canções, dentro de um acervo criativo tão amplo, não é simples, mas selecionamos aquelas que seriam suas músicas mais representativas. Siga a lista abaixo e dê a sua opinião!
10ª. Heartbreaker (do disco Led Zeppelin II, 1969) 50 pontos
Essa lista abre com um dos riffs mais facilmente reconhecíveis do Led Zeppelin. O solo de Jimmy Page, “à capela”, surge como a característica mais dominante de seu arranjo e o final súbito sempre nos deixa na espera de “Livin’ Lovin’ Maid”, com a qual ela surge colada no tracklist do álbum “Led Zeppelin II”.
9ª. No Quarter (do disco Houses of the Holy, 1973) 51 pontos – 14 menções
Nem precisaríamos verificar os créditos para confirmar a mão de John Paul Jones na criação desse épico progressivo. O teclado e o baixo sintetizado caminham ao lado dos efeitos na voz de Robert Plant, perfazendo a aura mística dessa canção que não poderia estar em qualquer outro disco senão aquele que é o mais diversificado dentro do catálogo do Led Zeppelin.
8ª. Good Times Bad Times (do disco Led Zeppelin, 1969) 51 pontos – 17 menções
Apenas três músicas do Led Zeppelin recebem o crédito Page/Jones/Bonham. As três estão neste disco e “Good Times Bad Times” é o cartão de visita da banda, sendo a primeira faixa do primeiro álbum. Apesar do intrincado jogo harmônico feito por Page e Jones, é Bonham quem mais se destaca, utilizando o bumbo de forma inovadora, soando como se fossem dois e chamando a atenção de bateristas veteranos, que queriam conversar com o rapaz de vinte anos e saber como ele tirava aquele som.
7ª. Dazed and Confused (do disco Led Zeppelin, 1969) 69,5 pontos
“Dazed and Confused” é uma música de 1967, composta pelo cantor folk Jake Holmes. Page assistiu uma apresentação de Jake, quando ainda estava com os Yardbirds, e resolveu adaptar aquele número que o impressionou. A versão zeppeliniana é indiscutivelmente mais explosiva, com Page utilizando o arco de violino em sua guitarra, mas preservando a escala descendente de contrabaixo no arranjo.
6ª. Rock’n’Roll (do disco Led Zeppelin IV, 1971) 88 pontos
A referência ao nome do disco está presente apenas por mera convenção. O quarto álbum do Led Zeppelin não tem título e o tempo cuidou de comprovar que isso nunca foi necessário. O carisma de “Rock’n’Roll” é tão básico quanto o gênero musical que lhe emprestou o nome e a música vai ao âmago do mesmo. Nascida de um improviso sobre a batida de uma canção de Little Richard, ela contou com o apoio de outro pianista em sua gravação: Ian Stewart, dos Rolling Stones.
5ª. Whole Lotta Love (do disco Led Zeppelin II, 1969) 106,5 pontos
Uma das canções mais emblemáticas foi inspirada em uma música de Willie Dixon, que recebeu posteriormente os créditos de co-autor. Há muitos casos semelhantes no catálogo do Led Zeppelin, como todos já devem saber, mas a banda sempre pegou as canções originais e conduziu-as para outros níveis de execução. “Whole Lotta Love” também se destaca pelo uso do teremim em sua parte intermediária.
4ª. Immigrant Song (do disco Led Zeppelin III, 1970) 110,5 pontos – 23 menções
“Immigrant Song”, sendo a canção de abertura de um álbum como “Led Zeppelin III”, se distancia parcialmente do conteúdo restante. Aquele é um disco onde os tons folk e acústicos ditaram a produção; a música, por outro lado, é um ataque de pilhagem viking, prenunciado pelo uivo marcial de Robert Plant.
3ª. Kashmir (do disco Physical Graffiti, 1975) 110,5 pontos – 24 menções
“Kashmir” representa tanto o lado mais progressivo do Led Zeppelin, quanto a faceta da banda em utilizar conceitos e sons das culturas orientais. A região da Caxemira localiza-se entre as fronteiras da Índia, do Paquistão e da China. A música criada por Plant, Page e Bonham é feliz em transportar-nos para as visões de beleza quase mística que aquele lugar possui.
2ª. Black Dog (do disco Led Zeppelin IV, 1971) 117 pontos
Talvez possa parecer uma faixa mais simples, mas, durante a elaboração de seu arranjo, compreendeu-se que a forma mais efetiva de construir a música seria com o diálogo de Plant com a banda, pois a base de voz original seria demasiado desconfortável para que o vocalista pudesse inserir as suas partes.
1ª. Stairway to Heaven (do disco Led Zeppelin IV, 1971) 127 pontos
Quantas votações teríamos que realizar até que chegasse o momento de “Stairway to Heaven” não ocupar mais o alto do pódio? Decerto que seriam muitas e não seriam fáceis: a letra, a melodia, as progressões, tudo nessa música emana uma dose de mistério que vem sendo discutida desde seu lançamento. Épico, mantra, clássico, dê o nome que quiser… qualquer um deles fará jus a “Stairway to Heaven”
Redatores responsáveis pela votação: Gleison Jr., Leandro Viana, Marcos Gonçalves, Alexandre Temoteo, Helton Grunge, Vitor Sobreira, Anderson Frota, Bruno Rocha, Daniela Farah, Renan Soares, Flavio Farias, Jessica Marinho, Jessica Alves, Leandro Farias da Costa, Aline Costa, Jessica da Mata, Alexandre Veronesi, Pedro Henrique, Mauro Antunes, Maria Clara Goé, Gustavo Troiano, Giovani Turazi, Marcelo Sant’Anna, Eduardo Muralha, Alessandro Iglesias, Caio Cesar, Jennifer Kelly e Umberto Miller.