Bathory foi uma banda de Black/Viking Metal formada por Thomas Börje Forsber, conhecido como Quorton em 1983 na Suécia. Considerada, a banda que influenciou outras bandas do mesmo gênero nos anos 90, a história de Bathory é marcada com alguns mistérios, principalmente dos outros integrantes. O nome da banda é homenagem a Condessa húngara Elizabeth Bathory (famosa pelos “supostos” banhos em sangue).
A banda começou sendo apenas um projeto de estúdio e praticamente não teve apresentações ao vivo.O primeiro álbum “Bathory”, considerado um clássico do Black Metal foi lançado 1984, esse disco tem a capa preta com um bode dourado (símbolo da banda), mas na época, o preço ficaria caro e o logotipo foi impresso em branco. Foram feitas apenas 700 capas com o bode amarelo, que ficou conhecido como “The Yellow Goat”.
Em 1985, foi lançado o segundo álbum “The Return”, a música “Born for Burning” foi dedicada a uma mulher chamada Marigje Arriens, que foi acusada de bruxaria e executada na Holanda.
O terceiro álbum “Under Sign of Black Mark” é de 1987 e foi marcado por uma transição do Black Metal satanista para algo mais elaborado. As letras tratam de mitologia nórdica, algo inovador para a época, inclue teclados e passagens mais lentas. A capa do álbum traz uma foto do Stockholm Opera House na capa. A música “Woman of Dark Desires” é dedicada à memória de Elizabeth Bathory (1560-1640) e “Of Doom” aos fãs.
No ano de 1988, é a vez do “Blood Fire Death”, que para mim, é o melhor disco do Bathory. As músicas “Blood Fire Death” e “A Fine Day to Die”, são hinos da banda. As letras falam sobre guerra e batalha vikings e a capa é uma pintura de 1872 do pintor norueguês Peter Nicolai Arbo, chamada “Asgardsreien”.
No ínicio de 1990, Bathory assina com a Noise Records e no mesmo ano lança o álbum “Hammerheart” com o primeiro e único clipe “One Rode to Asa Bay”. A capa deste álbum é uma obra do pintor inglês Frank Dicksee.
No próximo ano, Bathory lança o “Twilight Of The Gods”, praticamente uma continuação do do álbum anterior e com bastante influência de música clássica. A faixa “Hammerheart” é uma música clássica escrita pelo compositor britânico Gustav Holst.
Após três anos sem nenhum lançamento, Bathory lança em 1994 o “Requiem”, com músicas escritas em duas semanas. As músicas são mais rápidas e pesadas e as letras voltam a falar sobre ocultismo.
Já em 1995, foi lançado o “Octagon”, este em particular é um pouco diferente dos demais, com pegadas similares de bandas de Thrash Metal da década de 80. Essa mudança não agradou muito os fãs, e em 1996 foi lançado o “Blood On Ice”, que conta a história de um menino que sobrevive a um massacre de sua tribo, e quando adulto sai em busca de vingança.
Em 2001, Bathory lança o décimo álbum “Destroyer of World” , o mais longo da banda.
No ano de 2002 foi lançado o “Norland I” e em 2003 o “Nortland II”, estes estão mais para Viking do que Black Metal. Infelizmente, em 2004, Quorton foi encontrado morto na sua casa, aparentemente de uma parada cardíaca. O legado de Quorton influenciou muitas bandas, principalmente nos estilos de Black, Viking, Folk, Atmospheric, entre outros.
Discografia:
Bathory – 1984
The Return – 1985
Under the Sign of the Black Mark – 1987
Blood Fire Death – 1988
Hammerheart – 1990
Twilight of the Gods – 1991
Requiem – 1994
Octagon – 1995
Blood On Ice – 1996
Destroyer Of Worlds – 2001
Nortland I – 2002
Nortland II – 2003
Integrantes:
Quorton – Guitarra, Vocal, Baixo, Bateria, Teclado e Letras
Jolle (Johan Elven) – Bateria
Jonas Âkerlund (Vans McBurguer) – Bateria (1983-1984)
Freddan (Fredrick Hanoi) – Baixo (1983 -1984)
Stefan Larsson – Bateria (1984 – 1986)
Adde (Andreas Johansson) – Baixo (1985)
Paul Palle Lundburg – Bateria (1986-1987)
Vvornth – Bateria (1988-1996)
Kpthaar – Baixo (1988-1996)