Bank Myna lança álbum inspirado

Inspirado pelas vidas tumultuadas e produções artísticas da poetisa Alejandra Pizarnik e da escultora Camille Claudel, o novo álbum do Bank Myna, “EIMURIA”, chega mais impactante que qualquer outro lançamento da banda. Isso já é um sinal positivo para o disco, que mantém esse impacto durante cinco músicas que apresentam e seus mais de 47 minutos.

Isso porque estamos diante de um trabalho de estética épica, onde as músicas longas entregam variações e versatilidade, para que não soem apenas como um emaranhado de notas e ‘encheção de linguiça’, longe disso. A banda sabe balancear os elementos e entregar faixas que podem inclusive servir como trilha sonora de algum filme sci-fi ou até mesmo de época.

Isso já fica evidente em “The Shadowed Body”, o primeiro destaque e a segunda faixa do disco, que mostra uma mescla interessantíssima entre doom e prog metal, além de elementos fora da caixa, como da new age. Com vibração extra, graças ao baixo imponente, a música prima por um clima atmosférico e guitarras misteriosas.

Com um pouco mais de peso e objetividade que suas coirmãs, “Burn All The Edges”, um progressivo épico com abordagem mais moderna, também se destaca com suas guitarras dramáticas e agressivas, além de um ar mais psicodélico e intimista. No mais, talvez “EIMURIA” seja o disco que defina de vez a sonoridade do Bank Myna.

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