Enquanto vem trabalhando na pré-produção e gravação do álbum de estúdio do Atropina, “Prego em Carne Podre”, o vocalista Murillo Rocha resolveu contar aos fãs um pouco da sua história, de como começou na música pesada e quem são seus ídolos. Sobre seu início, ele revelou:
“Eu meio que sempre curti o rock pesado. Meus irmãos mais velhos já escutavam rock em casa, e eu por tabela, curtia. Meu irmão mais velho tinha uma banda punk nos anos noventa. Mas foi com a ascensão do grunge e estouro do Nirvana que aconteceu mais ou menos junto com o início da minha adolescência, com cerca de 10 anos de idade, que me fizeram pirar e que definiram a minha preferência por um som mais pesado. E foi anos mais tarde, quando comecei a amizade com o pessoal que fundou a Atropina, já com uns 15 anos, que eu comecei a conhecer o Metal mesmo. E já entrei com os dois pés na porta, porque essa galera já tava nos extremos, então conheci e comecei a gostar de Cannibal Corse antes de conhecer Iron Maden por exemplo. E depois disso não teve volta.”
Já a respeito do seu desejo de se tornar músico e seu inicio no meio musical, ele revelou que a família também teve muito influência:
“Para começar a tocar, foi mais ou menos parecido. Com meu irmão mais velho tendo banda, tocando guitarra, eu já tentava, mesmo que de brincadeira, tocar algumas coisas. E eu percebi que aprendia muito mais rápido algum dedilhado do que algum acorde. E já via, que a hora que eu quisesse aprender mesmo a tocar alguma coisa, eu provavelmente ia querer tocar baixo. Quando conheci o pessoal, a banda ainda não existia, mas já tinha um plano, uma vontade deles de fazer um som juntos, mas não tinham baixista. Numa dessas eu falei que tava aprendendo a tocar e eles me convidaram. Pois é, eu entrei na banda como baixista. Mas acabei saindo da banda ainda nessa fase embrionária. Anos mais tarde, quando o baixista que entrou no meu lugar saiu, eles me chamaram de volta, e dessa vez foi para valer. Fiquei nessa função até 2008, quando a banda deu uma pausa nas atividades. Já em 2012, quando voltamos, fomos voltando devagarinho, e eu tava tocando batera nos primeiros meses do retorno, foi quando esse retorno começou a ficar sério, e conseguimos trazer o antigo baterista de volta pra banda, é que finalmente fui fazer os vocais, como faço até hoje. Por isso dá pra se dizer que comecei bem tarde, visto que já tinha passado dos 30 anos quando comecei efetivamente a me dedicar a ser vocalista de metal extremo. ”
Sobre suas influências, Murillo revelou quais os 3 vocalistas que influenciam o seu trabalho:

“Eu tenho três vocalistas que eu admiro para caralho, um deles, e o que mais influenciou o meu jeito de cantar foi o Leônidas Rubenich, primeiro vocal da Atropina. Ele que me ensinou a fazer o gutural, ainda na época que eu era o baixista da banda e tentava fazer uns backing vocal para a banda, ele não é só uma influência, como também é uma referência pra mim e pro meu vocal. Outra figura importante foi o Miro, vocalista da Lethal Sense, que é um dos caras com mais presença de palco que eu tive o prazer de conhecer, e ele me influenciou muito na maneira como me comporto em cima do palco. Por último, e não menos importante, o vocalista de uma das bandas que eu mais curto que é o John Tardy do Obituary, que apesar de ter um vocal completamente diferente do meu, é um dos vocais mais marcantes do metal”
Para saber das novidades do Atropina, acompanhe a banda em suas redes sociais.
Atropina:
Murillo Rocha – Vocal
Alex Alves – Guitarra
Fernando Müller – Guitarra
Cleomar Schmitzhaus – Baixo
Gian Rossi – Bateria
Mais informações:
Site: http://atropina.com.br
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