Angra: como a banda quase foi contratada por Rod Smallwood?

No próximo dia 30 de novembro, chega ao mercado brasileiro a obra Andre Matos: O Maestro do Heavy Metal, biografia oficial do cantor, com 456 páginas. Apoiada pela família do cantor, o livro conta com mais de 60 entrevistas com pessoas íntimas e colegas de todas as fases da carreira de Andre Matos. Além de diversas histórias da vida pessoal do cantor, o livro aborda bastante o lado profissional, da carreira de Andre, especialmente sobre as rupturas com Viper, Angra e Shaman.

Com relação à ruptura do Angra, vários entrevistados contam no livro que um convite feito por Rod Smallwood (empresário do Iron Maiden) para que o Angra integrasse o cast da Sanctuary contribuiu para a ruptura da banda. O convite foi feito em 1997, ainda durante a turnê de divulgação de Holy Land, e, segundo os entrevistados, a parceria não aconteceu por causa do empresário do Angra à época.

“A banda começou a chamar atenção do mundo todo”, contou Rafael Bittencourt, em entrevista para o livro. “Havia agências de fora procurando a gente, mas o Toninho Pirani era muito protecionista e começou a cercar o Angra desses assédios, com medo de perder a banda. Não queria soltar. E o Andre queria voar… Não queria ficar preso”.

“Foi complicado isso”, comenta Ricardo Confessori. “A Sanctuary queria pegar o Angra pra arrebentar no mundo todo. A nossa ideia não era tirar o Toninho fora. Ele continuaria na banda, como um sexto integrante, um interlocutor. Um empresário pessoal para cuidar dos nossos interesses, dos contatos e tal. A banda toda queria, mas ele não permitiu que isso acontecesse”.

Além das entrevistas com Confessori e Bittencourt, o livro traz o ponto de vista de Kiko Loureiro, Olivier Garnier (empresário da gravadora francesa do Angra) e do próprio Andre Matos, com resgate de algumas entrevistas que o cantor concedeu ao longo da carreira, respondendo sobre esse convite da Sanctuary.

Fonte: Rock Free Day

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