Na última sexta-feira (23) os suecos do Amaranthe lançaram o seu sétimo disco de estúdio, “The Catalyst”, em todas as plataformas digitais, via Nuclear Blast. O álbum contou com a produção de Jacob Hansen, e é o primeiro lançamento com o vocalista Mikael Sehlin, que entrou no lugar de Henrik ‘GG6’ Englund Wilhelmsson que deixou a banda por questões pessoais.

Desde o primeiro lançamento em 2011, o Amaranthe manteve uma boa sequência de lançamentos até o então último disco de estúdio, “Manifest”. Após quatro anos, “The Catalyst” segue com a marca do “MetalPop” que os diferenciam e criaram um legado (a começar por bandas, como o Metalite, passando por bandas que aderiram aos elementos eletrônicos em sua sonoridade, como o Temperance e o Within Temptation). Como é o caso das duas primeiras faixas do full length: “The Catalyst” e “Insatiable” – faixas cujos elementos eletrônicos são a base Power Metal das sempre pesadas guitarras do Olof Mörck.

Na sequência, “Outer Dimensions” (além de “Breaking the Waves”) mostra uma faceta mais sinfônica dos suecos, como Olof comentou: “Nunca fomos realmente sinfônicos ou orquestrais antes“. Mas mudanças param por aí. É bem verdade que o Amaranthe é uma dos grupos mais originais que surgiram nos últimos tempos (goste, ou não). Contudo há uma fórmula que sempre se manteve – sobretudo na dinâmica dos vocalista: geralmente começando com Elize Ryd, e o gutural entre Ryd e o vocal limpo de Nils Molin.

Outros fatores que se manteve na sonoridade do grupo, é a qualidade técnica dos seus integrantes, como o já citado Olof Mörck e Elize Ryd (os símbolos da banda, após a saída de ‘Jake E”‘Lundberg), o peso da bateria de Morten Løwe Sørensen e para Mikael Sehlin que manteve o alto nível dos antigos vocalistas guturais. Nils Molin é outro ponto a ser destacado, já que eu nunca me acostumei com a sua voz no lugar de Jake E; no entanto, aqui ele finalmente encaixou o seu estilo com o do grupo (destaque para a sua atuação em “Interface”)

Quando se fala do Amaranthe, é sempre necessário comentar da inserção dos elementos eletrônicos que, em minha opinião, ganharam uma sofisticação nas faixas “Re-vision” e “Interface”. Mas o mais interessante é como o sexteto, mesmo após sete discos de estúdio, não caíram na armadilha das composições repetitivas.

Amaranthe – The Catalyst
Data de Lançamento: 23/02/2024
Gravadora: Nuclear Blast

Formação:
Elize Ryd (vocalista)
Nils Molin (vocalista)
Mikael Sehlin (vocal gutural)
Olof Mörck (guitarra)
Johan Andreassen (baixo)
Morten Løwe Sørensen (bateria)

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