Alice Cooper participou de uma sessão de perguntas e respostas com o comediante Don Jamieson e Keith Roth da SiriusXM a bordo do cruzeiro Monsters of Rock deste ano. O cruzeiro de cinco dias e cinco noites, que partiu de Miami, Florida, em 9 de fevereiro, contou com apresentações do lendário roqueiro junto com mais de 35 outros artistas e parou em dois portos, CocoCay nas Bahamas e Labadee no Haiti antes de retornar em 14 de fevereiro.
Você pode assistir ao vídeo em três partes abaixo.
Alice iniciou sua turnê de 2022 nos EUA em 28 de janeiro no The Andrew J Brady Music Center em Cincinnati, Ohio.
Juntando-se a Cooper como parte de sua banda de turnê, estão os guitarristas Tommy Henriksen, Ryan Roxie e Nita Strauss: o baterista Glen Sobel; e o baixista Chuck Garrick.
Sobre como ele escolhe o setlist para seus shows, Alice disse ao CityBeat: “É a coisa mais difícil do mundo. É o mesmo para o The Who ou Rolling Stones ou qualquer um que esteja por aí há 50 anos. Todos os nossos discos são a trilha sonora da vida de alguém. Eu ouço uma música dos Stones e digo, ‘Oh, eu sei que carro eu tinha.’ Mas eu não estou realmente pensando, ‘Bem, Alice, você está por aí há tanto tempo. As pessoas vão querer ouvir algo de ‘Easy Action’. ‘Não podemos ir tão longe, mas tentamos encontrar boas músicas de palco que se encaixem nesse show.
“Este show tem um enredo, então eu tenho que dizer, ‘O que é um bom gancho de palco?” ele explicou. “Uma música como ‘Generation Landslide’ é um ótimo disco, com uma ótima letra, mas nós tentamos tocá-lo no palco e o público não reage a isso. Eles aplaudem educadamente. Mas uma música como ‘Feed My Frankenstein’, essa é uma música de palco.”
Cooper acrescentou: “Das 25 músicas que fazemos, 18 a 20 delas são obrigatórias ou o público ficará chateado. Se sairmos sem ‘Under My Wheels’ ou ‘Poison’, seremos mortos, só temos cerca de cinco músicas para tocar lá. Nós encaixamos um par do novo álbum, e há partes teatrais onde eu vou, você sabe, ‘Roses On White Lace’ seria exatamente certo para ir de A a B aqui, então colocamos isso. Mas então todo e-mail é ‘Eu não posso acreditar que você não tocou…’ Eu tenho que agradar 80% de todos.”
Durante uma aparição em um episódio recente de “Trunk Nation With Eddie Trunk” da SiriusXM, Cooper confirmou que está reunindo ideias para o substituto do álbum “Detroit Stories” do ano passado. “Estou trabalhando em dois álbuns agora, na verdade – dois álbuns de estúdio”, disse ele. “E tudo o que posso dizer é que um está escrito – totalmente escrito – e estaremos fazendo faixas para esse em breve. E então o outro é apenas um toque no futuro, mas isso está sendo escrito agora também. São dois tipos de álbuns completamente diferentes, mas são álbuns serão realmente álbuns de hard rock.”
O cantor de 73 anos continuou dizendo que seu produtor de longa data, Bob Ezrin, estará novamente envolvido com os dois álbuns, sendo que o primeiro chegará ainda este ano.
“É como nos velhos tempos quando você está em turnê e lançando discos ao mesmo tempo,” Alice explicou. “Isso meio que me leva de volta para quando você está tocando ‘Love It to Death’ e então você faz a turnê dela, você está tocando ‘Killer’. Quando ‘Love it to Death’ acaba, ‘Killer’ entra. E enquanto você está compondo ‘Killer’, você está escrevendo ‘School’s Out’. Então meio que pegamos carona em tudo. E eu meio que gosto disso. Mantém tudo em movimento. Eu não gosto daqueles grandes pedaços de tempo quando não há nada acontecendo.”
Lançado em fevereiro de 2021, “Detroit Stories” foi gravado com Ezrin, principalmente em Royal Oak com músicos de Detroit e apresentando uma mistura de material original ao lado de covers de músicas de Bob Seger, MC5, Detroit de Mitch Ryder e Outrageous Cherry.
Em 2018, Cooper lançou “A Paranormal Evening At The Olympia Paris”, uma gravação de seu show de 7 de dezembro de 2017 no mundialmente famoso local Olympia na França. Cooper e seus atuais companheiros de banda tocaram uma seleção de sucessos clássicos, além de alguns destaques do álbum “Paranormal” de 2017. Alice mais tarde disse que queria lançar um documento da proeza de sua banda no palco porque eles “mereciam um álbum ao vivo”.
Fonte: Blabbermouth.net
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