O festival Rock Am Ring 2017 acabou mais cedo no início deste mês devido ao relato de ameaça de bomba. Uma declaração policial sobre o incidente deixou os repórteres acreditando que um erro de ortografia foi a causa do pânico, mas as autoridades esclareceram que as supostas conexões de funcionários do festival com Estado Islâmico eram o motivo.
Rock Am Ring teve três anos consecutivos de extrema má sorte. Em 2015, um total de 33 pessoas foram hospitalizadas depois que um raio atingiu o local do festival. O mesmo aconteceu novamente em 2016, com 15 pessoas enviadas ao hospital. Felizmente, ninguém foi ferido este ano, mas 87.000 fãs foram embora mais cedo no dia 2 de junho, além do cancelamento da apresentação do Rammstein, headliner da noite.
Depois de uma varredura policial, Rock Am Ring foi considerado seguro e o festival foi retomado dia 3 de junho. O chefe da força policial, Johannes Kunz, disse aos noticiários que os nomes de dois trabalhadores sírios estavam com erros na lista de funcionários. Por causa disso, seus nomes não foram encontrados, deixando as autoridades com suspeitas de um potencial ataque terrorista.
No entanto, as autoridades agora dizem que não foi apenas um erro de ortografia que causou o êxodo em massa de Rock Am Ring. A polícia teve preocupações legítimas com pelo menos um dos funcionários do festival. “Os nomes dos suspeitos realmente foram escritos incorretamente, mas a polícia temeu uma conexão com uma organização terrorista islâmica antes de determinar isso”, informa o site Pollstar. Uma declaração policial oficial acrescenta: “Não foi um erro de ortografia que levou à evacuação do festival. As conexões reais de um funcionário do festival com o domínio islâmico foram, de fato, o motivo “.
Os dois homens foram presos em 2 de junho por suspeita de planejar um ataque envolvendo explosões, mas foram soltos no dia seguinte, quando Rock Am Ring reabriu os portões.