Hailz Headbangers! Mais uma 3ª feira nos chega, e a Roadie Metal apresenta o quadro ABC do Metal – aqui nós escolhemos semanalmente 5 bandas por letra, com objetivo de ampliar seu conhecimento musical e de explorar o que de melhor existe no Metal mundial. Essa semana traremos 5 bandas que iniciam com a letra “S”. Esta semana lhes trago grandes nomes do Metal e também nomes que causam “polêmicas” entre os bangers… Vamos lá conferir a lista dessa semana?
SAVATAGE – Heavy Metal – E.U.A.– formada em 1979
Release: Savatage foi uma banda norte-americana de Heavy Metal fundada em 1979 pelos irmãos Jon Oliva e Criss Oliva. Inicialmente ficaram conhecidos como sendo uma banda de metal progressivo agregando com sonoridade rica em elementos de power metal. A banda atingiu o sucesso comercial nos Estados Unidos com o disco, Fight for the Rock (1986), o qual chegou à posição 158 na Billboard 200. Seus quatro álbuns seguintes — Hall of the Mountain King (1987), Gutter Ballet (1989), Streets: A Rock Opera (1991) e Edge of Thorns (1993) — também obtiveram sucesso e foram ainda mais aclamados pelos fãs, podendo ser considerados verdadeiras pérolas do Heavy Metal.
Após a morte de Criss em 1993, Jon (junto ao produtor Paul O’Neill) decidiu continuar com o Savatage em memória de seu irmão. A banda lançou outros quatro discos de estúdio, e após instabilidades na formação encerraram as atividades em 2002. O último registro que leva o nome da banda trata-se do álbum “Poets and Madman“, lançado em 2001 e com Jon Oliva como vocalista. Desde então, seus membros fundaram vários projetos musicais, como Jon Oliva’s Pain, Trans-Siberian Orchestra, Circle II Circle e Doctor Butcher. Em agosto de 2015, o Savatage reuniu-se para um show no festival Wacken Open Air 2015.
Músicas de destaque: Edge of Thorns, Believe, Hall of the Mountain King, Gutter Ballet, All That I Bleed, Power of The Night, Chance, Follow Me, Streets, The Wake of Magellan, He Carves His Stone, Taunting Cobras, The Dungeons Are Calling.
Opinião do redator: pessoalmente, considero o Savatage um dos maiores ícones do Heavy Metal de todos os tempos, portador de uma discografia excelente e única – mais especificamente, pelo registro dos quatro álbuns que evidentemente se tornaram verdadeiros tesouros metálicos: Hall of the Mountain King , Gutter Ballet , Streets: A Rock Opera e Edge of Thorns. Apresentando um som clássico (entupido de escalas clássicas) a banda construiu os moldes musicais à diversas bandas que posteriormente seguiriam seus passos, misturando com maestria elementos do heavy tradicional, do progressivo e do power metal. Sem dúvida nenhuma, esta é mais uma das tantas bandas que não obtiveram o devido sucesso (a nível global), contudo, ainda nos dias de hoje o som do Savatage agrega considerável notoriedade aos novos, bem como emociona aos antigos bangers. Infelizmente, o fim precoce do grupo impossibilita a nova geração (dos anos 2000 a frente) de conhecer esses verdadeiros monstros do Metal.
News: o aniversário de 25 anos do Savatage aconteceu no final de 2007, entretanto, não foi lançado nenhum álbum ou registro recente ou anterior do Savatage. Em meados de 2008, Oliva deu uma declaração dizendo porque está dando mais exposição à Trans-Siberian Orchestra: “O Trans-Siberian Orchestra está tão ocupado que nos toma um ano inteiro. Se fôssemos fazer algo com o Savatage teríamos que dar um tempo longo de parada com o TSO, pois as duas bandas não podem co-existir ao mesmo tempo. Isso deveria ser óbvio, visto que não há um álbum novo do Savatage desde 2001. É porque o TSO toma o tempo de todo mundo! A única razão pela qual posso fazer o JOP (Jon Oliva’s Pain) é porque não saio em turnê com o TSO. Apenas trabalho no estúdio e escrevo as músicas, não faço a turnê de Natal e os outros compromissos. O Savatage nunca vendeu muitos discos. Temos um público de talvez 250 mil pessoas ao redor do mundo, mas isso nunca trouxe vendas expressivas para todos na banda terem uma boa vida financeira. Todos, exceto por mim, tinham empregos regulares quando o Savatage não estava tocando. E, acredite, agora ninguém mais faz isso.“
Última formação:
Jon Oliva– vocal, teclado e piano
Zachary Stevens – vocal principal
Chris Caffery – guitarra, vocal de apoio
Al Pitrelli – guitarra, vocal de apoio
Johnny Lee Middleton – baixo, vocal de apoio
Jeff Plate – bateria
Discografia:
Sirens (1983)
Power of the Night (1985)
Fight for the Rock (1986)
Hall of the Mountain King (1987)
Gutter Ballet (1989)
Streets: A Rock Opera (1991)
Edge of Thorns (1993)
Handful of Rain (1994)
Dead Winter Dead (1995)
The Wake of Magellan (1997)
Poets and Madman (2001)
Mídias Sociais:
SOMBERLAND – Black Metal – Brasil – formada em 2015
Release: Somberland é uma banda catarinense de Black Metal fundada em meados de 2015 pelo trio E. Nargoth (baixo & vocal), W.A.G. (bateria) e Orland (guitarra), com suas raízes crivadas nos primórdios da segunda onda do Black Metal. O grupo tem como filosofia anti-cristã e anti-religiosa.
Em 2016 lançaram o EP intitulado “Dark Silence of Death” conseguindo uma boa aceitação pela mídia underground, sendo apontando entre os melhores do ano por algumas delas. Ainda em 2016 Diavolus (guitarra) junta-se a Somberland que passa a ser um quarteto. Logo após Orland deixa a banda e Dmortest (guitarra) junta-se a ela.
Já em 2017 a Somberland começa a trabalhar no seu primeiro full length, o qual rendeu um contrato com a Heavy Metal Rock, um dos selos mais tradicionais do Brasil. Após o lançamento a banda parte para uma serie de shows pelo Brasil, Argentina e Uruguai com intuito de divulgar seu trabalho intitulado “Pest’Ology“, o qual também foi citado pela mídia underground entre os melhores do ano no estilo. Em 2018, mais uma mudança na formação faz com que a Somberland fique em stand by por um tempo. Dessa vez Diavolus deixa a banda, para a entrada de Odium, nas guitarras. Com essa formação a banda chega ao seu segundo full length intitulado “Just Flesh for the Worms“, ainda em contrato com a Heavy Metal Rock.
Músicas Destaque: Fallen Angel, Into The Front, Pest’Ology, Forever Dark Wood, Dark Silence of Death, Dead Light Previails, Ocean of Fire and Lust, Funeral Mist in Somberland, When the Future No Matter.
Opinião do redator: com certeza a Somberland é uma das melhores bandas da nova safra que nosso Brasil têm nos presenteado. Mesmo sendo uma banda “recente”, isso em nada se equipara com imaturidade musical, muito pelo contrário: seus componentes são velhos conhecidos da cena underground extrema da região Sul do país, oriundos e componentes de diversas outras bandas clássicas como Murder Rape, Malice Garden, Posthumous, Enforcer e Dom Capone, assim como nas da “nova safra” They Come Crawling e As The Palaces Burn. Percebe-se que o grupo priorizou sua personalidade musical, buscando uma identidade sonora exclusiva. Obviamente, em determinados momentos é inerente vislumbrar nuances de suas influências, como via de regra, contudo, importante é destacar que quando você ouve um novo som da banda, logo identifica sua origem. Essa é questão primordial de “deixar sua marca registrada”. Com apenas dois álbuns e um EP lançados, torcemos e ansiamos por mais material a ser devorado. Hailz Metal Brasil!
News: a Somberland ainda colhe os frutos de seus esforços tão bem comemorados pela mídia underground, sendo que seu último registro Just Flesh for the Worms ainda está quentinho, recém saído do forno. Quanto a shows… todo mundo sabe a resposta. Este redator teve a oportunidade de ver a banda inúmeras vezes ao vivo, desde as primeiras apresentações e pode destacar com total certeza que, independente do lugar, do público e da formação naquele momento, a Somberland é uma banda que sabe dar o seu recado, com apresentações carregadas de energia e executadas com maestria.
Formação Atual:
W.A.G. – drums
Dmortest – guitar
Odium– guitars
E. Nargoth – bass & vocal
Discografia:
Dark Silence of Death – Demo 2016
Pest’Ology – Full-length 2017
Just Flesh for the Worms – Full-length 2020
Mídias Sociais:
SAXON – Heavy Metal – Reino Unido – formada em 1976
Release: Saxon é uma banda inglesa de Heavy Metal formada em 1977 na região de South Yorkshire por Biff Byford, Paul Quinn, Steve Dawson, Graham Oliver e David Ward. Como um dos líderes do movimento New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) – o qual ganharia ainda mais força com os ícones Judas Priest e Iron Maiden – eles gravaram oito álbuns que chegaram ao UK Singles Chart e estabeleceram-se como um dos maiores grupos de metal dos anos 80′ na Europa. Antes de chegarem à sua formação atual, a banda passou por algumas mudanças, sendo Byford e Quinn os dois últimos integrantes da formação original da banda. Ao longo da carreira já venderam mais de 13 milhões de cópias de álbuns e influenciaram inúmeros artistas.
Músicas Destaque: Rock the Nations, Battle Cry, Rock ‘n’ Roll Gypsy, Rockin’ Again, Broken Heroes, Thunderbolt, The Thin Red Line, Ministry of Fools, Solid Ball Of Rock, Dogs Of War, Hammer Of The Gods, Crusader, Dallas 1 PM, They Played Rock And Roll.
Opinião do redator: o Saxon é uma daquelas bandas que se manteve firme do início da carreira até os dias atuais, fiel ao seu som e à sua ideologia e costumes. É considerada uma das bandas clássicas do movimento NWOBHM, precursor do que viria a ser um tsunami no mundo metálico. Biff possui um vocal único e característico, que temos o prazer de identificar seja qual for a música que esteja cantando, mesmo que seja um cover. Infelizmente – minha OPINIÃO PESSOAL – isto se perde cada vez mais nos dias de hoje. Para muitos, este é um fator sem muita importância, para mim, é o fim de um legado que marcou uma era. Aproveitemos as bandas clássicas enquanto elas “ainda existem” – não que o novo metal não seja bom, apenas, ele nunca será novamente o que fora outrora.
News: por enquanto, não há notícia alguma quanto a um possível acompanhamento a “Thunderbolt“, que até então estava sendo promovido através de shows da banda… até que o “vírus maldito” interditou tudo. Em relação a isso, o Saxon afirmou em seu site oficial: “Prazer em ser os convidados especiais de nossos amigos Judas Priest em Zurique – 6 de julho de 2021!”, portanto, mais shows à vista!
Formação Atual:
Biff Byford – Vocal
Paul Quinn – Guitarra
Doug Scarrat – Guitarra
Nibbs Carter – Baixo
Nigel Glockler – Bateria
Discografia:
1979- Saxon
1980 – Whells of Steel
1980 – Strong Arm of the Law 1
1981 – Denim and Leather
1983 – Power & the Glory
1984 – Crusader
1985 – Innocence Is No Excuse
1986 – Rock the Nations
1988 – Destiny
1991 – Solid Ball of Rock
1992 – Forever Free
1995 – Dogs of War
1997 – Unleash the Beast
1999 – Metalhead
2001 – Killing Ground
2004 – Lionheart
2007 – The Inner Sanctum
2009 – Into the Labyrinth
2011 – Call to Arms
2013 – Sacrifice
2015 – Battering Ram
2018 – Thunderbolt
Mídias Sociais:
SLIPKNOT – Nu/New Metal – E.U.A. – fundada em 1995
Release: Slipknot é uma banda norte americana de Metal formada na cidade de Des Moines, Iowa, em 1995. Entre 1998 e 2010, a banda foi constituída por Sid Wilson, Chris Fehn, James Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson, Corey Taylor, Paul Gray e Joey Jordison, responsáveis pela gravação de quatro álbuns de estúdio nesse período. Após a morte do baixista Paul Gray em 2010 e a saída do baterista Joey Jordison em 2013, Alessandro Venturella (baixo) e Jay Weinberg (bateria) foram escolhidos como substitutos. Em 2019, após um processo de Chris Fehn contra a banda, o percussionista foi substituído por Michael Pfaff .
Advinda do estilo musical “nu metal” que explodiu no fim dos anos 1990 nos EUA, a banda é conhecida por seu grande número de integrantes, pelas máscaras usadas por cada um, e pelos shows enérgicos, o que garantiu um número grande de fãs jovens até os dias atuais. E por falar na imagem da banda, os uniformes industriais que os membros vestem e as máscaras exclusivas, somam-se aos apelidos que são simplesmente número de #0 a #8, o que inicialmente compôs uma aura de mistério positivo ao grupo. A ideia original de usar máscaras durante os shows é muitas vezes atribuída à uma máscara de palhaço que o percussionista Shawn Crahan trazia para os ensaios, quando a banda começou.
Com o conceito que foi desenvolvido no final de 1997, a banda decidiu que cada músico teria que usar máscaras e macacões originais correspondentes. O vocalista Taylor disse, quando questionado sobre as máscaras em 2002: “É a forma de nos tornarmos mais íntimos com a música, é uma maneira de nos tornarmos inconscientes de quem somos e o que fazemos fora da música“. O conceito dos macacões industriais tem sido descrito como uma resposta ao mercantilismo no negócio da música e levou à ideia de atribuir aos membros da banda alíases numéricos. “Originalmente, nós iríamos vestir os macacões […] achamos que poderíamos muito bem levar isso diante de nós mesmos. […] Nós estávamos basicamente dizendo: ‘Ei, nós somos um produto!” explicou Taylor.
O Slipknot lançou seu primeiro disco demo, “Mate, Feed, Kill, Repeat” em 1996 e em 1999 o álbum de estreia (homônimo). “Iowa” chegou em 2001 e “Vol. 3 (The Subliminal Verses)” em 2004. Os discos seguintes, “All Hope Is Gone” (2008), “.5 The Gray Chapter” (2014) e “We Are Not Your Kind” (2019) atingiram o topo de várias paradas musicais pelo mundo, inclusive a norte-americana Billboard 200. A banda lançou também cinco DVDs, incluindo Disasterpieces (2002), que foi certificado com quádrupla platina nos Estados Unidos, e (sic)nesses (2010), no qual os integrantes da banda fizeram uma homenagem ao falecido baixista Paul Gray.
Músicas Destaque: All Out Life, Unsainted, The Devil In I, Duality, Before I Forget, Psychosocial, A Liar’s Funeral, All Out Life, Birth of the Cruel, Critical Darling,
Opinião do redator: particularmente, não fui adepto ao movimento Nu/New Metal, quando surgiu. Nunca me determinei a ouvir as bandas precursoras do movimento, entretanto, isto não mais é um mandamento neste momento. O Slipknot tem muito a acrescentar no mundo metálico: trouxe uma nova maneira de fazer música, e foi um dos precursores dessa mescla de “versos atordoantes e refrões melódicos”. A banda cativou uma verdadeira legião de fãs e, um grupo de oito pessoas que atinge tal número, não pode ser desconsiderado. Infelizmente, como acontece muito no mundo “carnívoro” da mídia mainstream, a banda não conseguiu “se manter” intacta; com a morte de um integrante e a saída de outro icônico, sua sonoridade sofreu leve perturbação, imperceptível aos ouvidos menos atentos, mas fatal para os mais fanáticos. Mesmo não sendo algo que descaracterize a essência da banda, temos sim uma “mudança” no som do Slipknot, o que de cabo, vale a pena conferir e conhecer.
News: o Slipknot ainda colhe os frutos do seu mais recente trabalho de estúdio intitulado “We Are Not Your Kind” que recebeu ótimas considerações da crítica especializada, bem como de sua grande massa de fãs – vale ressaltar que foram cinco anos de espera desde “.5: The Gray Chapter“. A princício, a banda manteve as datas de sua passagem pelo Japão em Janeiro de 2021, que leva o nome de seu festival próprio, o Knotfest.
Membros Atuais:
#0 Sid Wilson – DJ
#4 James Root – guitarra
#5 Craig Jones – sampler e teclado
#6 Shawn Crahan – percussão e vocal de apoio
#7 Mick Thomson – guitarra
#8 Corey Taylor – vocais
Alessandro Venturella – baixo
Jay Weinberg – bateria
Michael Pfaff – percussão e vocal de apoio
Discografia:
Mate. Feed. Kill. Repeat. (1996, álbum demo)
Slipknot (1999)
Iowa (2001)
Vol. 3: (The Subliminal Verses) (2004)
All Hope Is Gone (2008)
.5: The Gray Chapter (2014)
We Are Not Your Kind (2019)
Mídias Sociais:
SEPULTURA – Thrash Metal – Brasil – fundada em 1984
Release: Sepultura é uma banda de Heavy Metal fundada em 1984 pelos irmãos Max e Igor Cavalera na cidade de Belo Horizonte / MG. A sonoridade da banda mistura as características do death metal e do thrash metal com elementos de música tribal indígena, africanas, japonesa, e outros estilos. O Sepultura ganhou respeito e fama na década de 90′ com os discos como Arise e Chaos A.D., quando tornou-se uma forte influência para inúmeras outras bandas de metal pesado pelo mundo. Genericamente podemos denotar que a banda perpassou por “três fases” distintas, encontrando-se agora em uma quarta fase muito além das iniciais, destacando-se maior mérito de análise para gravação e mixagem do que de composições: os três primeiros discos se assemelham muito pela sua rudeza e crueza. São eles mais ríspidos e diretos. Os três seguintes denotam uma melhora extrema em todo quesito mixagem e masterização sendo considerados os melhores trabalhos da banda pela maioria dos ouvintes. Os próximos três, já com Derrick no vocal, houve uma clara tentativa de manter-se as raizes iniciais do Sepultura, mesmo com a mudança na formação
O nome Sepultura foi escolhido quando Max traduzia uma canção do Motörhead chamada “Dancing on Your Grave” – “grave” é a palavra anglófona para “sepultura“. Originalmente foi formada por Igor Cavalera (baterista), Max Cavalera (guitarrista), Paulo Jr. (baixista) e Wagner Lamounier (guitarrista e vocalista). Em 1985, Wagner deixa o grupo para formar o Sarcófago, quando Max assume os vocais e Jairo Guedez entra como segundo guitarrista. Em 1987, Jairo sai e Andreas Kisser entra em seu lugar, estabelecendo a formação clássica que duraria dez anos. Agora, em sua formação atual, o vocal é feito pelo americano Derrick Green e a bateria por Eloy Casagrande, ficando Andreas como guitarrista único e junto a Paulo, únicos “membros originais da formação clássica”, por assim dizer.
O Sepultura já vendeu aproximadamente 50 milhões de unidades mundialmente, ganhando vários discos de ouro e platina em todo o mundo, inclusive em países como França, Austrália, E.U.A. e Brasil.
Músicas Destaque: Refuse Resist, Territory, Arise, Roots Blood Roots, Ratamahatta, Nomad, Inner Self, Mass Hypnosis, Slave New World, Schizophernia, Beneath the Remains,
Opinião do redator: considerada uma das maiores bandas – senão a maior – do cenário brasileiro, o Sepultura deu vida à tantas outras bandas por estas terras, bem como nas demais terras espalhadas pelo planeta, que seria impossível contabilizar tamanha a sua influência e sua importância para o Mundo Metal. Portadores de uma discografia “bastante diversificada”, devido às várias “fases” da banda, o Sepultura ainda hoje é um dos grandes nomes do Metal no mundo, e motivo de orgulho eterno para os bangers brasileiros. Após a saída dos irmãos (fundadores) Max e Igor, muita coisa mudou no som da banda. Isso até pode ser meio óbvio, mas, lamentavelmente, ainda há aqueles bangers que se estruturam apenas em reclamar e denegrir, ao invés de estudar e apreciar “o novo Sepultura“. Situação semelhante temos com outro ícone do metal nacional, o Angra, que muito mudou desde o lançamento de seu álbum clássico Angels Cry. Incrível como algumas pessoas são notadamente insuscetíveis à mudanças! Seguindo à margem dos haters, o Sepultura (assim como o Angra) seguem rumo ao infinito do céu… e além!
News: o Sepultura recém lançou seu décimo quinto álbum de estúdio, denominado “Quadra”, e encontra-se promovendo o disco através de uma promissora tour, que inclui uma turnê pela Europa, assim que “as coisas tomarem os eixos normais novamente”.
Membros Atuais:
Andreas Kisser – guitarras
Paulo Jr. – baixo
Derrick Green – vocais
Eloy Casagrande – bateria
Discografia:
Morbid Visions (1986)
Schizophrenia (1987)
Beneath the Remains (1989)
Arise (1991)
Chaos A.D. (1993)
Roots (1996)
Against (1998)
Nation (2001)
Roorback (2003)
Dante XXI (2006)
A-Lex (2009)
Kairos (2011)
The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (2013)
Machine Messiah (2017)
Quadra (2020)
Mídias Sociais: