Iron Maiden – Heavy Metal – Origem: Londres, Inglaterra – Formado em 1975
Release: Simplesmente uma das melhores, se não a melhor, banda de Metal do planeta. O Iron Maiden, formado em 1975 por Steve Harris, seu líder e baixista, foi uma das pioneiras do movimento NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). Seu som nos primórdios tinha muita influência do Punk Rock, ainda mais por conta de seu vocalista da época, Paul D’ianno, que influenciava bastante o estilo. Lançaram dois álbuns com ele, o álbum autointitulado de 1980, e “Killers” em 1981. Por conta de seu comportamento e uso de drogas, D’ianno foi demitido da banda, sendo substituído por Bruce Dickinson, ex-Samson. Também ocorreu a saído do baterista Clive Blur por problemas de saúde, sendo substituído por Nicko McBrain. Foi aí que a banda alcançou seus anos de ouro, a partir do álbum “The Number Of The Beast“, de 1982. Com um som mais voltado ao Metal, com passagens melódicas e muita técnica, a Donzela seguiu impecável nos ano 80, com álbuns incríveis que formaram a discografia clássica da banda, como “Piece Of Mind” (1983), “Powerslave” (1984) e “Seventh Son Of A Seventh Son” (1988). O final dos anos 80 e início dos anos 90, entretanto, trouxeram vários problemas para a banda, primeiramente a saída de Adrian Smith, seu guitarrista, e alguns anos depois do vocalista Bruce Dickinson, respectivamente substituídos por Janick Gers e Blaze Bayley. O primeiro continua na banda até hoje, já Bayley teve seus anos sombrios diante da banda. Primeiramente por conta da não aceitação dos fãs, segundo por conta de não conseguir entregar performances convincentes ao vivo. Ao final dos anos 90, Bayley é demitido e a banda anuncia a volta de Dickinson e Smith, onde voltariam com um álbum poderoso, “Brave New World” (2000), agora com seis integrantes na formação. Essa formação durta até os dias de hoje, com turnês massivas e álbuns consistentes, como “A Matter Of Life And Death” (2006) e “The Book Of Souls” (2015), sendo esse o último trabalho de estúdio da banda até então.
Músicas de destaque: Há muitas músicas que podem ser citadas aqui, como “The Trooper“, “The Number Of The Beast“, “Fear Of The Dark” e “Hallowed Be Thy Name“. Mas vamos aprofundar mais e citar alguns destaques mais lado B da banda, que só os mais fãs conhecem, como “Strange World” e “Drifter” dos primeiros álbuns, “22 Acacia Avenue“, “Die With Your Boots On“, as épicas “Rime Of The Ancient Mariner” e “Alexander The Great“, “Infinite Dreams“, “Mother Russia“, “Afraid To Shoot Strangers“, “Fortunes Of War“, “The Thin Line Between Love & Hate“, “Lord Of Light“, “When The Wind Wind Blows” e a excepcional “Empire of the Clouds“. Enfim, poderíamos ter uma matéria só de músicas assim.
Opinião do redator: Simplesmente não há como não amar o Iron Maiden, essa banda me influenciou de uma forma inexplicável, admito que foi tarde, mas hoje é uma das minhas 5 bandas preferidas e posso dizer que passo o fanatismo adiante. Sempre terei a Donzela no coração.
Novidades: A banda havia anunciado alguns shows para a continuação da Legacy Of The Beast Tour, que passaria por alguns festivais europeus. Ano passado a banda fechou o dia do Metal no Rock In Rio com o show da mesma turnê, com chave de ouro, mostrando que ainda é uma das melhores bandas em cima do palco. Após o passar da pandemia a banda deve retomar as atividades, com a promessa de um novo álbum que especula-se estar sendo gravado.
Formação:
Bruace Dickinson – Vocal;
Adrian Smith – Guitarra, Vocal de Apoio;
Dave Murray – Guitarra;
Nicko McBrain – Bateria;
Steve Harris – Baixo, Vocal de Apoio;
Janick Gers – Guitarra.
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In This Moment – Metalcore/Alternative Metal/Nu-Metal – Origem: Los Angeles, Califórnia – Formada em 1995
Release: O In This Moment, liderado pela vocalista talentosa Maria Brink, teve seu momento de glória no final dos anos 2000, onde o Metalcore estava em alta, ainda mais por conta de a banda ter uma vocalista mulher, com uma voz poderosa e uma presença de palco incrível. Seus três primeiros álbuns, “Beautiful Tragedy” (2007), “The Dream” (2008) e e “A Star-Crossed Wasteland” definiram a sonoridade tradicional da banda, com vocais rasgados e limpos se alternando, com muitos momentos melódicos. A partir do álbum “Blood” (2012), a banda adotou um som mais alternativo, com foco em suas performances teatrais e uma sonoridade presa ao estilo do produtor Kevin Churko, onde soa mais artificial, com muitos instrumentos eletrônicos. Apesar disso, ainda tem turnês esgotadas e álbuns com boas posições nas charts mundiais.
Músicas de destaque: “Just Drive” foi onde a banda ganhou uma certa notoriedade na época, assim como “Beatiful Tragedy“. Hoje em dia as músicas mais novas superaram essas em questão de popularidade, como “Whore”, “Black Wedding”, que conta com o Metal God, Rob Halford, “Roots” e “Blood“.
Opinião do Redator: A banda é uma das melhores em questão de performance nos palcos, ainda que suas músicas tenham sofrido uma mudança de sonoridade, a energia continua alta. Ainda prefiro ouvir as músicas antigas, são mais o meu estilo, mas vez ou outra ainda confiro o material novo.
Novidades: A banda recentemente, em Março, lançou o seu último trabalho até então, “Mother“, seguindo a sonoridade mais Pop/Alternativa dos últimos quatro álbuns. Haviam planos para uma turnê norte-americana para o verão de lá, mas foram interrompidos pelo novo coronavírus.
Formação:
Maria Brink – vocal e teclado;
Chris Howorth – guitarra solo e vocal de apoio;
Randy Weitzel – guitarra rítmica e vocal de apoio;
Travis Johnson – baixo e vocal de apoio;
Tom Hane – bateria e percussão.
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In Flames – Melodic Death Metal – Origem: Gotemburgo, Suécia – Formada em 1990
Release: Uma das maiores representantes do Death Metal moderno, onde linhas melódicas são adicionadas a agressividade do estilo, o que o In Flames faz com maestria. Até a metade de sua carreira, tinha o som mais pesado, mesmo com elementos melódicos. Ultimamente tem arriscado um som mais alternativo, com vocais limpos e até sintetizadores, mas sem perder sua essência. A voz marcante de seu vocalista Anders Fridén é uma das principais fontes do sucesso da banda, além dos incríveis riffs de Björn Gelotte e Niclas Engelin.
Músicas de destaque: “Only For The Week“, “Deliver Us“, “Cloud Connected” são as mais lado A, mas podemos citar outras mais esquecidas na vasta discografia da banda, como “A New Dawn“, “I, The Mask“, “Through Oblivion” e “Episode 666“, que merecem a atenção dos ouvintes.
Opinião do redator: A minha banda preferida do estilo, até porque fazem um tipo de música bem característico, com bastante identidade, onde percebe-se logo que é o In Flames que está tocando. Gosto tanto da fase mais pesada quanto da fase mais alternativa. Álbuns como “Clayman” e “Sounds Of A Playground Fading” e “Siren Charms” são presença obrigatória em minha discografia.
Novidades: Recentemente a banda lançou uma versão comemorativa de 20 anos do álbum “Clayman“, onde regravaram cinco faixas do álbum, com a roupagem atual da banda, menos agressiva, além de uma música instrumental inédita e a versão remasterizada do álbum original. Faria uma turnê com o Megadeth, Lamb Of God e Trivium, mas por conta do vírus, foi adiada para o ano que vem.
Formação:;
Anders Fridén – vocal
Björn Gelotte – guitarra;
Niclas Engelin – guitarra;
Tanner Wayne – bateria.
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Innerspace – Neo-Prog/Alternative – Origem: Montreal, Canadá – Formado em 2009
Release: O Innerspace é uma banda de Rock Progressivo da nova geração, conhecido por poucos, mas estes que conhecem automaticamente viram fãs da banda. Com influência escancarada em Pink Floyd, fazem um som Progressivo bastante melódico e com alguns elementos modernos que enriquecem as composições. Com dois álbuns lançados, “The Village” (2012) e “Rise” (2017), ambos elogiadíssimos pela crítica, passou por mudanças de formação entre os lançamentos, com o primeiro álbum sendo lançado de forma independente e o segundo com ajuda de fãs em uma campanha de arrecadação de fundos.
Músicas de Destaque: Na pequena discografia da banda, ainda é fácil apontar alguns destaques. “In Motion“, “Mister Mayor“, “Tree Of Life” e “Wild Flower“. Músicas com uma pegada progressiva e ambiente que fazem o ouvinte viajar.
Opinião do redator: Como fã de Pink Floyd, com o Innerspace foi amor a primeira ouvida, isso lá em 2012 quando por acaso baixei o álbum deles por conta dos comentários sobre a semelhança entre as bandas. Até esse ano, pouco fiquei sabendo sobre a banda, inclusive sobre o álbum de 2017, mas o Spotify acabou me apresentando ao segundo álbum e continuo achando a banda ótima. Uma pena não ter tanta informação da banda ultimamente.
Novidades: Atualmente a banda conta com três integrantes apenas, Phil Burton (vocal , guitarra), Simon Arsenault (guitarras) e Marc-André Brunelle (teclados). Pouca coisa se sabe sobre os caras nos dias de hoje, mas ao que parece estavam mais uma vez arrecadando uma grana para a gravação do seu terceiro álbum.
Formação:
Phil Burton – vocal , guitarra;
Simon Arsenault – guitarra;
Marc-André Brunelle – teclado.
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Imago Mortis – Heavy Metal/Doom Metal/Filosofia – Origem: Rio de Janeiro, Brasil – Formado em 1995
Release: Formada pelos irmãos Fabio Barretto e Fabrício Lopes, o Imago Mortis tem grande importância dentro da cena do Metal nacional. Com suas composições inspiradas na filosofia da compreensão da vida e morte. O tema é abordado não apenas com uma visão pessoal dos músicos, mas também com elementos da mitologia, arte e religião e o cuidado da musicalidade quando o assunto é riffs e melodias nas canções. “Vida – The Play Of Change” é um álbum importantíssimo para o Metal nacional. Em 2009 foi anunciado o fim das atividades da banda, com a volta se dando em 2011, a pedido dos fãs, quando a banda fez shows tocando o álbum “Vida” na íntegra, porém, um novo trabalho só viria em 2018, com o álbum “LSD“.
Músicas de destaque: “Me And God“, “Long River“, “Bring Out Your Dead” e “Exile“.
Opinião do redator: Não conheço muita coisa da banda, mas achei super válido colocá-la na lista, pois pesquisando sobre as bandas nacionais, vi a importância da banda na cena do Metal Brazuca. Com certeza vou me aprofundar para obter mais conhecimento.
Novidades: O último trabalho de estúdio da banda foi o álbum “LSD” em 2018. Seguido de shows pelo Brasil. Em 2019 foi lançado o primeiro videoclipe oficial, para a música “Black Widow”. O vídeo, todo em animação, foi concebido pelo ex-guitarrista “Daemon Ross” e desenvolvido pela “Akomotion“, que tem entre suas obras o seriado infantil “O Diário de Mika”. “Black Widow” foi exibido em salas de cinema e bem recebido durante o festival “Anima Mundi 2019“. *
Atualmente, durante a pandemia, a banda tem produzido playthroughs, lives e está compondo novas músicas.
*Fonte: Release da banda.
Formação:
Alex Voorhees – vocal;
Charles Soulz – teclado;
Paulo Ricardo Silva – baixo.