Gojira – Progressive Death Metal – Origem: Baiona, França – Formado em 1996
Release: Originalmente batizada com o nome de Godzilla, a banda surgiu em meados de 1996 em Baiona, França, formada pelos irmãos Joe Duplantier (vocal e guitarra) e Mario Duplantier (bateria), juntamente com Christian Andreu (guitarra) e Alexandre Cornillon (baixo). O som da banda é difícil de classificar, tendo influências do Death Metal, Groove Metal e Progressive Metal somados a muita técnica e criatividade. Em 1998, Alexandre Cornillon deixou a banda e deu lugar Jean-Michel Labadie. Até o ano 2000, a banda lançou quatro demos, Victim (1996), Possessed (1997), Saturate (1998), e Wisdom Comes (2000). Mesmo com alguns anos em turnê e lançando as demos sob o nome de Godzilla, a banda teve que mudar seu nome para Gojira a partir do ano 2000, justamente para não haver conflitos por conta dos direitos autorais do filme do Godzilla. Lançou seu primeiro álbum sob o nome 2001, “Terra Incognita“. Juntamente com seu debut, lançou seis álbuns, “The Link” (2003), “From Mars To Sirius” (2005), “The Way of All Flesh” (2008), “L’Enfant Sauvage” (2012) e “Magma” (2016).
Músicas de destaque: Presenças certas nos setlists dos shows, “Backbone“, “The Heaviest Matter of the Universe“, “L’enfant Sauvage” e “Flying Whales” são as clássicas, mas outras são obrigatórias para conhecer a banda, como “Love“, “Global Warming“, “Silvera“, “Stranded“, “Oroborus” e “Toxic Garbage Island“.
Opinião: Essa é uma das bandas que faço questão de ter toda a discografia, é criativa, tem o peso e melodia na medida certa e a cada álbum se superam. Ao vivo são perfeitos, com todos tendo uma presença de palco incrível e uma performance impecável. Seu baterista, Mario Duplantier, é um dos melhores da atualidade, em minha opinião.
Novidades: A banda está em estúdio desde 2019 para a gravação de seu novo álbum, o sucessor de “Magma“, que tem sido um dos mais esperados dos últimos anos. No mês passado, a banda lançou um novo single solo, “Another World“, que deu uma prévia da sonoridade do próximo álbum, que deve chegar em 2021.
Formação:
Joe Duplantier – Vocalista, Guitarrista;
Mario Duplantier – Baterista;
Christian Andreu – Guitarrista;
Jean-Michel Labadieer – Baixista.
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GHOST – Heavy Metal – Origem: Suécia – Formado em 2006
Release: O músico Tobias Forge assumiu, dentro da formação do Ghost, a personalidade do Papa Emeritus I e, durante muito tempo, permaneceu incógnito sob seu disfarce. Da mesma forma, os demais integrantes não possuiam figura pública individualizada. Todos tocavam mascarados e eram nomeados apenas como Nameless Ghouls.
O Papa era “substituído” sempre de um disco para outro e, por um período, o frontman da banda passou a ser o Cardinal Copia. Quando lançou seu primeiro álbum, “Opus Eponymous”, em 2010, a capa referenciava a imagem do filme de terror “Salem´s Lot” e essa tem sido outra tradição: seus álbuns e EPs, costumam ter suas ilustrações baseadas em obras como “O Bebê de Rosemary”, “Metropolis”, “Amadeus”, “O Silêncio dos Inocentes” e – mais recentemente – a capa de “Bestial Devastation”, do Sepultura, em “Prequelle”, de 2018.
Músicas de destaque: “Elizabeth”, “Secular Haze”, “Year Zero”, “Cirice”, “Rats”.
Opinião: Em seu primeiro disco, o Ghost revelava influências fortes de Blue Oyster Cult e Mercyful Fate, com vocais melódicos e uma boa dose de psicodelia setentista. Com a passagem do tempo, o lado pop foi aflorando cada vez mais e, hoje, a banda soa bastante acessível, embora mantenha os temas místicos/satânicos nas letras.
Novidades: Mesmo sendo uma banda de atividade intensa, o Ghost não tem revelado novidades nos últimos meses.
Genocídio – Death/Doom Metal – Origem: Brasil – Formada em 1986
Release: Com quase 35 anos de estrada, o GENOCÍDIO se orgulha de ser a primeira banda de metal extremo de São Paulo, Com nove álbuns de estúdio, um CD/DVD ao vivo, a banda certamente é um dos expoentes do underground em terras tupiniquins. O primeiro álbum da banda, teve o videoclipe da faixa título, “Depression” veiculado na MTV, o que certamente amplificou a visibilidade do então trio. Com influências de VENOM, NAPALM DEATH e DESTRUCTION, a formação atual está estabilizada com Murillo Leite (Guitarra/ Vocal), Wellington Simões (Guitarra), Wanderley Perna (Baixo) e Niko Teixeira (Bateria), a banda tem batalhado árduamente para deiaxr seu legado e esta luta tem sido bem-sucedida. Em sua história, constam gravações com o renomado artista da MPB, Flávio Venturini, com a cantora lírica Irene Sailte, também participação em tributos para bandas como DORSAL ATLÂNTICA, MOTÖRHEAD, AC/DC e IRON MAIDEN, além de ter músicas executadas na rádio paulistana 89, o que era um feito e tanto. A banda se separou em em 1996, os integrantes se desentenderam durante uma turnê, o que causou três anos de hiato. Voltaram em grande estilo, lançando bons álbuns e fazendo shows abrindo para bandas do calibre de OBITUARY, NAPALM DEATH, ROTTING CHRIST e TESTAMENT, por exemplo. Assim a banda tem lutado bravamente em um país onde o Heavy Metal está longe de ser um estilo popular.
Músicas de destaque: Podemos citar músicas como “Kill Brazil”, “Uproar”, “Black Planet”, “Here are the Masques”, “Under Heaven None”, “Numbiness Sunshine”, Ancestral”, etre outras.
Opinião: Só o nome GENOCÍDIO merece o respeito e atenção por parte do Headbanger, por tudo que eles fizeram e continuam a fazer em nome do Heavy Metal brasileiro. E eles praticam um som bem diversificado, entre o Death e o Doom Metal. Este redator que vos escreve ainda prefere a fase mais Death, porém, nenhum trabalho da banda merece e nem deve ser desprezado.
Novidades: A banda está mais ativa do que nunca e recentemente tocou no festival online promovido pela revista Roadie Crew. Além disso, o GENOCÍDIO tem um canal oficial no YouTube e está sempre promovendo lives com algumas figuras notáveis do Metal nacional.
Grave Digger – Heavy Metal – Origem: Alemanha– Formada em 1980
Release: GRAVE DIGGER é uma banda alemã de Heavy/Power Metal formada em 1980 por Chris Boltendahl e Peter Masson. A sonoridade de Grave Digger se caracteriza por um vocal grave e rasgado, riffs de guitarra pesados e passagens melódicas, principalmente nos refrões, que são constantemente carregados de coros harmônicos e altamente cantantes. O Grave Digger é uma das principais bandas da Alemanha atualmente e foi líder do movimento conhecido como FWOGHM (First Wave of German Heavy Metal – Primeira Onda do Heavy Metal Alemão), ao lado de Runnig Wild e Rage, as quais, formam a tríplice aliança do metal no país. Um grande diferencial desta banda é a presença de um tecladista – Hans Peter “H.P.” Katzenburg – que se apresenta vestido como o mascote do grupo (presente nas capas dos álbuns desde 1994), com uma capa e capuz negros e máscara, lembrando a figura da Morte.
Músicas de destaque: The Grave Digger, Rheingold, Rebellion, Knights of the Cross, Excalibur, Healed By Metal, Circle of Witches, The Reaper, Grave in the No Man’s Land, Fear Of The Living Dead, Heavy Metal Breakdown
Opinião: Há quem diga que o GRAVE DIGGER soe muito igual em suas composições… penso ser isto uma (grande) injustiça, pois, obviamente, a banda mantém as características do Power Metal que se mescla ao Heavy Metal mais tradicional, contudo, de forma alguma, isto faz com que a criatividade musical do grupo se reprima, ou mesmo, se limite a um mesmo emaranhado de notas. O GRAVE DIGGER destilou uma fórmula exclusiva de como fundir peso, agressividade e melodia como nenhuma outra banda havia pensado em fazer antes. Neste ponto, teremos muita discussão, muito embora pelo SIM e pelo NÃO, essa banda conseguiu se consagrar com uma personalidade exclusiva dentro de uma vertente de outros grandes nomes, que em nada se parecem ao som deles. O GRAVE DIGGER ocupa uma posição merecida (e muito disputada) no TOP 5 pessoal deste redator, e não é à toa…
Novidades: o Grave Digger, lançou em maio deste ano seu mais novo álbum de estúdio – o 19º da carreira – chamado Fields Of Blood, pela Napalm Records. O disco é o sucessor de The Living Dead, lançado em 2018.
Gloryhammer – Symphonic Power Metal – Origem: Reino Unido – Formado em 2010
Release: Trata-se de um projeto paralelo idealizado pelo tecladista e vocalista do Alestorm, Christopher Bowes. Suas músicas relatam trechos de histórias que se ambientam numa Escócia mitológica, envolvendo batalhas épicas, dragões, unicórnios, magia e outros elementos do imaginário. Cada um dos integrantes interpreta um personagem e utilizam roupas características do ambiente fantástico nos clipes e shows. Além de Bowes (Zargothrax), integram a banda o vocalista Thomas Winkler (Angus McFife XIII), o guitarrista Paul Templing (Ser Proletius), o baixista James Cartwright (The Hootsman) e o baterista Ben Turk (Ralathor). O álbum de estreia, nominado “Tales from the Kingdom of Fife”, foi lançado em 2013, sendo seguido por “Space 1992: Rise of the Chaos Wizards” (2015) e “Legends from Beyond the Galactic Terrorvortex” (2019), todos sob a batuta da Napalm Records.
Músicas de destaque: “Angus McFife”, “Hootsforce”, “The Fires of Ancient Cosmic Destiny” e “The Unicorn Invasion of Dundee”.
Opinião: a temática apresentada pelos britânicos pode até soar como “mais do mesmo”, vez que bandas consagradas como Rhapsody of Fire e Dragonland também a abordam, mas o Gloryhammer realiza uma apresentação interessante do mundo mitológico, anexando até uma pitada de comicidade às histórias. Riffs, solos e refrãos contagiantes também são virtudes da banda.
Novidades: a banda estava realizando uma turnê no continente europeu para a promoção de “Legends from Beyond the Galactic Terrorvortex”, a qual teve de ser adiada por conta da pandemia da COVID-19. Para 2021, o grupo já garantiu presença em festivais como o Átlas Weekend, na Ucrânia e o Alcatraz, na Bélgica.