Um ciclo já se formou e agora estamos de volta com a letra C no quadro ABC do Metal, com mais cinco bandas. Vamos lá!
Coheed and Cambria – Progressive Metal/Progressive Rock/Alternative Metal – Origem: Nyack, Nova York – Formado em 1995
Release: Banda muito rica musicalmente, com um som diferente e interessante. Alguns veículos a classificam como Port-Hardcore, mas suas músicas vão muito além disso. Seus álbuns, em sua maioria, são conceituais e têm seus temas baseados em ficção científica. Suas influências musicais vão desde Led Zeppelin, Queen e Pink Floyd, até o Iron Maiden. A banda conta com oito discos de estúdio e está sempre figurando nos grandes festivais, como Rock Am Ring, Download Festival e até o Rock In Rio em 2011.
Músicas de destaque: Como tem álbuns com muitas transições ligando as faixas, poucas músicas se sobressaem, com a audição completa do álbum sendo mais atrativa, mesmo assim, “Here To Mars“, “Welcome Home” e “Colors” e a épica “V – On the Brink“, são faixas obrigatórias na apresentação da banda.
Opinião do redator: Uma das bandas com o melhor feeling transmitido em suas músicas que já ouvi. O trabalho harmônico é impecável, com uma atmosfera inexplicável. A experiência de ouvir seus álbuns completos é enriquecedora e traz uma satisfação intensa. Recomendo muito para amigos.
Novidades: O último álbum da banda foi lançado em 2018, “The Unheavenly Creatures“, com ótimo sucesso comercial e crítico. Mais uma vez apareceu nos grandes festivais europeus. A banda havia anunciado a turnê “Neverender NWFT“, com início em Maio, mas a pandemia adiou. As datas que estavam marcadas a partir de agosto ainda estão mantidas, mas devem sofrer mais um adiamento.
Formação:
Claudio Sanchez – Vocalista, Guitarrista, Tecladista;
Travis Stever – Guitarrista, Vocalista;
Josh Eppard – Baterista, Tecladista;
Zach Cooper – Baixista.
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Creed – Post-Grunge/Hard Rock/Alternative Rock – Origem: Tallahassee, Flórida – Formado em 1993
Release: Banda de sucesso estrondoso no final dos anos 90 e início dos anos 2000, com várias músicas conquistando o 1° lugar nas rádios e vencedora do Grammy. Esteve em atividade até 2004, quando houve uma separação que durou até 2009, quando retornaram até uma nova separação em 2012. Suas músicas fizeram muito sucesso entre os jovens, por conta de suas letras que retratavam problemas pessoais e superação. Musicalmente, ótimos dedilhados, passagens acústicas e acordes não convencionais eram tocados pelo excelente guitarrista Mark Tremonti, somadas a potente voz de Scott Stapp. A primeira separação em 2004, se deu principalmente pela tensão entre Stapp e os outros integrantes, por conta de seus problemas com drogas e comportamento tenso. O vocalista seguiu carreira solo e o restante do grupo, incluindo Tremonti, o baterista Scott Phillips e o baixista Brian Marshall, se juntaram ao vocalista Mykles Kennedy para formar o Alter Bridge. Em 2009, o grupo voltou com a formação original e com um novo disco, além de uma turnê de muito sucesso que rendeu um DVD filmado com 239 câmeras de alta definição. Em 2012 uma nova separação, mais precisamente um hiato, pois foi tudo decidido amigavelmente. Desde então, Scott Stapp segue com carreira solo e o Alter Bridge acabou se tornando uma das grandes bandas da década.
Músicas de destaque: Com seus sucessos sendo em sua maioria baladas, é impossível não citá-las, “Don’t Stop Dancing“, “With Arms Wide Open“, “What’s This Life For” e “One Last Breath” são obrigatórias para o conhecimento da banda. Mas outras não tão famosas também devem ser ouvidas, como “Hide“, “Overcome” e “Weathered“.
Opinião do redator: Foi uma das bandas que mais ouvi na adolescência, mesmo não entendendo nada de inglês, mas do pouco que conhecia, principalmente pelas aulas de inglês da escola, onde sempre uma das músicas era pra ser traduzida, me faziam ter uma certa identificação com a banda. Uma pena terem parado, pois acho que ainda poderiam somar alguma coisa para com a música.
Novidades: Scott Stapp lançou o álbum “The Space Between the Shadows“, que teve ótima recepção da crítica e fãs, que rendeu ao vocalista uma turnê no Brasil no fim do ano passado. Está sóbrio há alguns anos e teve um upgrade em suas performances por conta disso. Já o Alter Bridge alcançou um status maior e se tornou uma banda grande, seu último álbum “Walk The Sky” foi lançado em 2019 também e também foi bem aceito pela crítica e fãs. Boatos de reunião do Creed começaram a surgir há algum tempo, o que não foi confirmado e nem desmentido pelos integrantes, deixando o futuro em aberto.
Formação:
Scott Stapp – vocal
Mark Tremonti – guitarra
Scott Phillips – bateria, teclado
Brian Marshall – baixo
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Cannibal Corpse – Death Metal – Origem: Buffalo, Nova Iorque – Formado em 1988
Release: A banda de Death Metal mais bem sucedida do mundo. Com mais de 2 milhões de discos vendidos pelo planeta. Seus temas líricos incluem morte, assassinato e necrofilia, inspiradas em histórias e contos de terror, isso somado ao seu brutal instrumental e vocal gutural de seu atual vocalista George Fisher. Também polêmica por suas capas de álbuns, desenhadas em sua maioria por Vincent Locke, onde temos muita violência explícita. Tem sua sonoridade inspirada por bandas como Slayer e Venom.
Músicas de destaque: “Hammer Smashed Face“, “Scourge Of Iron“, “Evisceration Plague“, a preferida dos fãs “I Cum Blood“, além de um cover brutal de “No Remorse” do Metallica.
Opinião do redator: Sinceramente, é uma banda que respeito muito, mas não escuto com frequência. Ainda quando lançam algo novo, sempre dou uma conferida, até tenho algumas músicas em minha playlist, mas não faço questão de ter em minha discografia.
Novidades: O último álbum da banda veio em 2017, com “Red Before Black“, onde a banda manteve sua brital sonoridade inconfundível. Uma das últimas notícias sobre a banda, envolveu o guitarrista Pat O’Brien, quwe estampou as páginas polícias por invasão de domicílio e suspeita de um incêndio em Tampa, na Flórida. Ele foi preso pela polícia após ameaçar um agente com uma faca. Em 2020, a banda comunicou que está em estúdio gravando novo material, que deve chegar em 2021 via Metal Blade Records.
Formação:
Paul Mazurkiewicz – bateria (1988-atualmente)
Alex Webster – baixo (1988-atualmente)
Rob Barrett – guitarra (1993-1997, 2005-atualmente)
George Fisher – vocal (1995-atualmente)
Pat O’Brien – guitarra (1997-atualmente)
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Candlemass – Doom Metal – Origem: Estocolmo, Suécia – Formado em 1984
Release: Talvez a banda que mais tenha a essência do Doom Metal atualmente. Seu som sujo e pesado, fortemente influenciado pelo Black Sabbath, com melodias mais épicas e sombrias. Formada em 1984 pelo seu líder e baixista Leif Edling, que foi vocalista nos primeiros anos de banda, antes de Johan Längqvist assumir, o que não durtou mais que um álbum, assim sendo, Messiah Marcolin assumiu os vocais para os próximos três álbuns. Para o quinto álbum, Tomas Vikström foi o escolhido para a voz. Após lançar cinco álbuns entre 1986 e 1992, além de excursionar de forma exaustiva, em 1994 a banda acabou se separando, retornando três anos depois com um novo vocalista, Bjorn Flödkvist. Após dois álbuns, Flödkvist deixou a banda e Marcolin retornou para mais um álbum. A partir de 2006, após breve passagem de Mats Levén, que retornaria Robert Lowe assumiu os microfones, gravando três álbuns. Para a surpresa de muitos, em 2018 foi anunciada a volta de Johann Langqvist aos vocais. Confuso, sim, mas o importante aqui é que a banda nunca perdeu sua identidade, mantendo o Doom Metal em alto nível a cada lançamento.
Músicas de destaque: “Solitude“, “Bewitched“, “At The Gallows End” são indispensáveis. Acrescente a épica “Astorolos – the Great Octopus” que tem um solo do Deus Tony Iommi.
Opinião do redator: A banda que define o Doom Metal, indispensável para qualquer fã de música pesada. Presença constante em minhas playlists e ainda será parte da minha discografia.
Novidades: Após a volta de Johann Langqvist aos vocais, a banda lançou o álbum “The Door To Doom” em 2019, muito bem recebido pela crítica, que os rendeu uma indicação ao Grammy pela faixa com Tony Iommi. Em 2020 a banda ainda lançou o EP “The Pendulum“, com sobras de estúdio do último álbum.
Formação:
Johann Langqvist – vocal (1985-1987, 2018-presente)
Leif Edling – baixo (1984-presente), vocal (1984-1986)
Mats Mappe Björkman – guitarra rítmica (1985-1994, 2001-presente)
Lars Johansson – guitarra solo (1987-1994, 2001-presente)
Jan Lindh – bateria (1987-1994, 2001-presente)
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Chakal – Blackened Thrash Metal – Origem: Belo Horizonte, Minas Gerais – Formado em 1985
Release: Banda mineira de Thrash Metal com grande influência na cena da época. Seu primeiro álbum álbum, “Abominable Anno Domini”, é considerado um dos mais influentes da música pesada brasileira. Foi fundada por William Wiz (bateria), Destroyer (baixo), e Mark (guitarra), que logo recrutaram Vladimir Korg para os vocais, assim gravando a primeira demo, “Children Sacrifice“, e o split “Warfare Noise“, com Mutilator, Holocausto e Sarcófago, lançado pela Cogumelo. Ainda pela gravadora, lançaram mais quator LPs, “The Man Is His Own Jackal” em 1990, “Death Is a Lonely Business” em 1993, após uma década, “Deadland” em 2003 e “Demon King” em 2004, só aí em 2013, lançaram seu sexto LP de estúdio “Destroy! Destroy! Destroy!” de forma independente, esse que é o último trabalho da banda até então.
Músicas de destaque: Comece com “May Not the Mankind Suffer“, a faixa clássica da banda. Depois parta para “Feel The Pain“, “The Planet Is Dead“, “The Dead Walk” e “Terminal Brain“.
Opinião do redator: Uma ótima banda que tinha tudo pra crescer como seus conterrâneos do Sepultura. Talvez em um outro momento dariam sorte de assinar com uma gravadora maior e ganhar projeção nacional e mais tarde internacional, ou quem sabe foi azar mesmo. Seus álbuns até tinham um som mais trabalhado que o próprio Sepa em seu início. De todo modo é legal saber que ainda estão na ativa.
Novidades: Algumas mudanças de formação aconteceram, mas isso não atrapalhou a banda de continuar a tocar em alguns lugares do país. Ainda estão bna promessa e expectativa de poder lançar um novo material, mas nada além de boatos foram divulgados.
Formação:
Vladimir Korg (vocal)
Cassio Corsino (baixo)
William Wiz (bateria)
André (guitarra)
Mark (guitarra)