Olá caros headbangers, está começando agora mais uma edição do quadro “A História Por Trás da Canção”, onde toda semana você aprende os detalhes de toda temática lírica por trás de alguma música dentro do Rock/Metal.
A edição de hoje será bastante “sombria”, começando pelo fato que falaremos de uma banda bastante polêmica, que divide opiniões entre os headbangers.
Essa banda é o Ghost, grupo sueco encabeçado pelo frontman Tobias Forge, conhecido por tocar com um visual de sacerdotes satânicos e cantarem músicas com letras dessa temática.
Mas a música que falaremos hoje não chega a falar do “satanismo” em si, mas de uma forma ou de outra possui uma temática (e sonoridade) bastante sombria. Estamos falando da música “Elizabeth”, que é a quarta faixa do primeiro álbum da banda, o “Opus Eponymous”, lançado em 2010.
A canção tem um cunho histórico, isso porque a letra fala da história de Isabel Bathory (ou Elizabeth Báthory pra quem preferir), que foi uma condessa húngara de uma renomada família no século XVII. A “Condessa de Sangue” (como também é chamada) ficou conhecida na história por conta de uma série de crimes cruéis que teria cometido, vinculados a sua vaidade.
Alguns exemplos das atrocidades que Isabel praticava, eram torturas que ela aplicava em seus empregados, como espetar alfinetes em partes sensíveis de seus corpos, deixa-los nus em pleno frio para que morressem congelados, despi-los e o cobrirem de mel para que ficasse a mercê dos insetos, e claro, matar mulheres virgens e beber de seu sangue, com o intuito de manter a sua beleza e juventude. Há vários relatos também de envolvimento de Isabel com magia negra.
Em sua música, o Ghost conta sobre os crimes cometidos por Isabel de uma forma simples e bastante macabra, coisa que a sua sonoridade ajuda a reforçar, já que uma das marcas do Ghost, pelo menos em seus primeiros trabalhos, é a atmosfera sombria que eles colocavam em suas músicas.
Confiram a música com a tradução, e chequem os detalhes com atenção: