Helloween: Michael Weikath relembra alguns detalhes envolvendo “Chameleon”

Em entrevista para o portal The Metal Voice, Michael Weikath comentou sobre as polêmicas envolvendo o álbum “Chameleon”, o qual foi o último gravado com o baterista Ingo Schwichtenberg e o vocalista Michael Kiske.

A proposta musical de “Chameleon”, que se afastou de vez do Heavy Metal e buscou explorar diversas influências, acabou rachando o Helloween de vez. Weikath disse que vê o disco com bons olhos, mas entende que ele poderia ter soado melhor. ” ‘Chameleon’ poderia ter sido melhor, com uma abordagem diferente, mas foi o resultado do que estava rolando na época e as intenções que tínhamos”.

Em seguida, o músico revelou que a banda estava com uma dívida milionária – por isso, buscava o sucesso através de um hit. “Estávamos com uma dívida de dois milhões de marcos alemães (moeda da alemã antes do euro) e tentando nos livrar daquilo de alguma forma. Achávamos que se fizéssemos um álbum comercial, funcionaria”.

O álbum em questão foi o último lançado pelo Helloween por uma grande gravadora: a EMI, que apostou na banda após o sucesso dos dois “Keepers”, de 1987 e 1988. O primeiro investimento do selo no grupo foi “Pink Bubbles Go Ape” (1991), que já não obteve boa repercussão comercial e trouxe o grupo deixando um pouco de lado o seu power metal típico. “Chameleon”, na sequência, fugiu ainda mais da estética que consagrou o quinteto.

Fonte: Whiplash

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