Resenha: Qantice – The Anastoria (2019)

Hora de mergulharmos nas profundezas do Power metal sinfônico, as vésperas do lançamento do novo álbum, “The Anastoria“, da banda francesa Qantice, este poderoso full-length chegou às minhas mãos e eu nao poderia estar mais impressionada com o crescimento e qualidade deste trabalho.

Algumas bandas passam por grandes barreiras antes de obter um álbum primoroso, outras embora são capazes de transformar seus álbuns em verdadeiras jóias, este é o caso de Qantice que eleva as linhas de metal sinfônico para um novo nível. Mergulhados em ficção científica, juntamente com histórias geniais e atmosfera de filmes de ficção, esta mega-banda está trazendo um poderoso álbum rico em detalhes, violinos e vários instrumentos tradicionais.

As linhas instrumentais desses músicos franceses são algo realmente único em qualidade de produção e criatividade sonora. Em seu álbum anterior, “The Phantonauts”, Qantice reuniu nomes de prestígio como PelleK (3 milhões de assinantes no YouTube) como vocalista, Zaher Zorgati (Myrath) ou Yossi Sassi (ex-Orphaned Land) obtendo um álbum muito significativo para a vertente embora hoje podemos confirmar que esta banda vem crescendo transformando todo o contexto de trabalho em algo absolutamente abissal e cintilante.

Em 2016, a banda recrutou o cantor sueco David Akesson (Aldaria, Vivaldi Metal Project, Six Foot Six, ex-Moonlight Agony) para dividir o palco com o Rhapsody de Luca Turilli em sua turnê européia e depois Myrath em Paris. Favorecidos pelo line-up reforçado pela turnê juntos, a química da banda está mais forte do que nunca, tornando este terceiro álbum o seu esforço mais épico e colaborativo até agora. Com Kevin Codfert (Adagio, Myrath) na produção e muitas surpresas como o tenor de ópera italiano Riccardo Cecci do Rhapsody de Luca Turilli, aqui está um novo álbum épico, servido pelas maiores orquestras e coros já lançados em um álbum do Qantice.

A primeira faixa lançada pela banda no dia 8 de março, Without a Hero, é a porta do espetáculo épico que está por emergir, contando com muitos teclados e efeitos a banda empurra o alto padrão das orquestras para o destaque nas melodias. Os vocais são em muitas vezes mais sutis alternando em elevações poderosas.

Os vocais são impressionantes, por vezes, com harmonias triplas. A bateria me lembrou de bandas de Speed ​​metal típicas, mas a música está flutuando sobre a percussão com riffs de guitarra em chamas e há linhas de violino cintilantes por todo o álbum. Outro fato interessante é a presença de trompete além da baixista feminina em uma banda desta vertente, o que não é muito comum.

Faixas como “Fractal Universe” nos remete ao metal visceral de Gentle Giant retomando em seguida as linhas específicas que são características do Qantice.

O lançamento esta programado para o dia 26 de Abril, pela Pride & Joy Music. A arte impressionante de capa com um vislumbre futurista é de Dylan Kowalski Artwork.

Track Listing
1.Gone Astray
2.Once Upon A Sun
3.Without A Hero(Primeiro single já disponível no Amazon and Spotify)
4.Petrified Manor
5.Rivers Can’t Fly
6.Cosmic Sway
7.Little Knight’s Oath
8.Fractal Univers
9.Krooner
10.Timeline Tragedy
11.Mad Clowns
12.Farewell At The Edge Of The World

Membros da banda 

Tony Beaufils – Guitarras, Banjo, Bouzouki, Sintetizador, Orquestração

Aurélien Joucla – Bateria

David Åkesson – Vocais e Trompete

Christine Lanusse – Baixo

Alexandra Laya – Violino

Facebook Oficial 

https://www.facebook.com/qanticeofficial/

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