Estamos no ano de 1983. Em 26 de setembro daquele ano chegava às lojas de discos de todo o mundo de maneira despretensiosa o segundo trabalho do Mötley Crüe. E a história se encarregou de mostrar o quão “Shout At The Devil” foi importante. Os motivos? Vamos analisar.
O LP foi o responsável por colocar o Mötley Crüe em evidência. A começar pela capa, onde a imagem de um pentagrama causou um furor entre a fatia mais conservadora da sociedade, o que de certo modo alavancou ainda mais as vendas. Contudo, mais tarde, novas prensagens tiveram que sair com uma outra arte.
Musicalmente a banda seguiu com louvores a cartilha do Glam Rock. Em seus pouco mais de 39 minutos, músicas curtas, riffs certeiros por parte de Mick Mars, refrões grudentos, uma cozinha mais que coesa com a dupla Nikki Sixx (baixo) e Tommy Lee (bateria) e um Vince Neil com os característicos vocais agudos e altos, típicos do estilo. Isso é um defeito? Claro que não. Afinal, o dever foi muito bem cumprido. Destaques para a faixa título, a excelente “Looks That Kill” (duvido alguém ficar com o pé quieto enquanto escuta), a rápida “Bastard”, o cover do clássico “Helter Skelter” dos Beatles e a melhor, na opinião desse que vos escreve “Red Hot”.
Considerando ser apenas o segundo álbum, a verdade é que “Shout At The Devil” até conseguiu boas colocações dos charts na época, como a 17ª colocação na Billboard nos Estados Unidos e a 23ª na RPM100 Albuns do Canadá. Ao todo, estima-se que a banda teha vendido algo em torno de 5 milhões de cópias, somente na terra do Tio Sam. O que mostra a qualidade do trabalho, e onde o tempo ainda fez com que ficasse ainda melhor. Recomendado para todo bom fã do bom Hard Rock.
Formação:
Vince Neil (vocais);
Mick Mars (guitarras);
Nikki Sixx (baixo);
Tommy Lee (bateria)
Faixas:
01. In The Beggining
02. Shout At The Devil
03. Looks That Kill
04. Bastard
05. God Blees The Children Of The Beast
06. Helter Skelter
07. Red Hot
08. Too Young To Fall In Love
09. Knock ‘Em Dead, Kid
10. Ten Seconds To Love
11. Danger.