Sou um fã do hard oitentista. Gosto de inúmeras bandas dessa época, porém tenho de assumir para vocês: nunca havia ouvido o Tank. Então essa será uma resenha de primeiras impressões.
Como o cronologia já está sendo contado, não vou abordar sobre a banda, pois pouco a conheço. E nem detalhar sobre a discografia dos britânicos, pois isso meus colegas redatores também o farão. Vou contar sobre o álbum do posto de vista de quem nunca os ouviu.
Para começar o disco “Power of The Hunter”, de 1982, “Walking Barefoot Over Glass” me trouxe a sensação das sonoridades do Kiss, Black Sabbath e Motörhead juntos. Não estou dizendo aqui que você irá encontrar elementos referências dessas bandas citadas. Foi a sensação que tive quando dei o play. Aquela pegada meio setentista do Sabbath, a voz um pouco rasgada do Lemmy e aquele refrão clássico dos clássicos do Kiss.
Mas e aí, o álbum é bom? É o puro metal britânico, com pitadas punk, sem frescuras, bem executado, com uma gravação boa. Se fará parte do meu set list? Talvez algumas faixas, como “Pure Hatred”, “Some Came Running”, “T.A.N.K”, “Used Leather” sim, outras como “Bitting and Scratching”, “Set Your Back on Fire”, Red Skull Rock” não. Elas não são faixas ruins, mantêm o disco com o mesmo ritmo e qualidade, mas não me soaram tão bacanas.
Para fechar esse disco, a faixa-título “Power of The Hunter” é o puro rock ‘n’ roll e sintetiza bastante a identidade do TANK. Se você é fã de Motörhead, vai se identificar em muitos momentos com o estilo da banda, pois boa parte do disco é uma mistura de punk e metal.
Formação:
Algy Ward – vocal e baixo
Peter Brabbs – guitarra
Mark Brabbs – bateria
Faixas:
01. Walking Barefoot over Glass
02. Pure Hatred
03. Biting and Scratching
04. Some Came Running
05. T.A.N.K. (instrumental)
06. Used Leather (Hanging Loose)
07. Crazy Horses (Osmonds cover)
08. Set Your Back on Fire
09. Red Skull Rock
10. Power of the Hunter