XPQ-21: prestes a lançar um novo álbum, projeto alemão libera o single de divulgação “Dance The Devil”

Com mais de trinta anos de história, Jeyênne, o nome por trás do projeto XPQ-21, não é considerado apenas um músico e produtor de música eletrônica. Este alemão de Berlim é um verdadeiro criador de estilos em seu inquietante modo de produzir. Em 1998, quando a eurodance enfervecia as programações de rádio e programas musicais de televisão, este mago dos sintetizadores chegou com o single “A Gothic Novel”, abrindo portas para o techno industrial. A partir daquele momento, o mundo underground passou a conhecer uma mistura de rock com licks vibrantes de guitarra e sintetizadores tensos formando um clima peculiar.

No ano seguinte, XPQ-21 impressionou todo mundo que testemunhou o lançamento do álbum “Destroy to Create” com doze faixas transcendentais como “Synthesizers”, uma verdadeira trilha sonora do mundo pós-apocalíptico. Nesta fase, o projeto tornou mais versátil o processo criativo de Jeyênne, trazendo músicas mais ‘groovy’ como “Gumpie’s Return”. Diferente do que estava rolando nas pistas da época, o álbum ergueu-se como catalisador de uma grande onda que viria com a chegada das raves. Quem ficava boquiaberto com nomes como Depeche Mode, New Order e Erasure encabeçando o maistream da música eletrônica da época, fatalmente explodiria a cabeça ao ouvir as toneladas sonoras de XPQ-21.

O projeto adentrou ao ano 2000 com mais um lançamento de tirar o fôlego, ao promover o álbum “Belle Europe”. Consiste em uma coleção com grandes faixas lançadas no decorrer de sua trajetória até aquele momento. Uma compilação maldosa que ataca os seus tímpanos e sentido sem piedade e cordialidade. A melodia inserida nas produções de XPQ-21 sempre foram mais para esmagar a estagnação do que promover a preguiça, portanto, é praticamente impossível se expor a estes sons e ficar parado. Depois que a mídia voltou os olhos ao Jeyênne, o mundo descobriu que não há limite para a arte.

Depois de tantos outros singles lançados, o XPQ-21 começou a preparar terreno para o novo álbum. Singles atemporais foram lançados e “Dance The Devil” é o último deles. Aqui, Jeyênne investe um pouco mais no peso das guitarras, mas sem deixar de lado as batidas monumentais que, por anos, vêm sendo sua assinatura. Esta canção, em especial, traz um XPQ-21 tão agressivo quanto grooveado, além de possuir linhas melódicas que remetem algo de David Bowie. Até aqui, esta está sendo a música mais versátil já concebida pela mente surreal deste germânico. Impossível a força desse peso sintetizado não te pegar.

Ouça “Dance The Devil” pelo Spotify:

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