Giant Haze: banda pega pesado em seu álbum de estreia “Cosmic Mother”

Em junho de 2025 o single “Panic to Ride” anunciava a chegada de uma nova banda para contribuir com o lado pesado da música. Então, o Giant Haze lança o seu primeiro álbum “Cosmic Mother” para confirmar essa proeza. O álbum é versátil com um pouco de grunge como em “Geographic Gardens suck”, mas também ataca no hard rock canastrão de “King of Tomorrow”. Chegando em “Yard of Oblivion” percebemos que as influências desses alemães ainda vão mais além, pois a terceira execução do álbum é um punk rock bem trampado à escola do Misfits. Então se prepare para ouvir mais aventuras dessa grande estreia.

Não pense que aqui só tem barulho, pois “Sunrise” é uma instrumental que, embora a guitarra de Peter “Pete” Stoeckicht seja protagonista, quem segura a melodia é o baixo de Christian “Andi” Andersen, compositor da obra. Temos aqui, então, uma bela música virtuosa. Uma das características principais do Giant Haze é a afinação baixa da guitarra como em “Sundance” que surge como um stoner rock pesadão. O quarteto que é completado pelo vocalista Christoph Wollmann e pelo batera Timo Ahlers investe mais pesado ainda em “From another World”. Esta canção, porém, mira muito nos anos setenta.

“Panic to Ride”, portanto, é a música seguinte. Esta que se escolheu para abrir caminhos à banda, cativa pela velocidade e despojamento. Nesse caso, temos aqui um tiro certeiro para iniciar os trabalhos de divulgação. A continuação segue com a rápida, porém densa, “Crank in Public” que traz uma versão mais visceral do Giant Haze. A pegada é mais forte, os vocais mais raivosos e os riffs mais acelerados. Prepare-se para ouvir isto! Depois disso, surgem mais distorções saturadas com a canção “Pull the Plug”, uma verdadeira ode ao stoner em sua essência mais pura. Dos riffs arrastados ao baixo presente, se confirma aqui uma verdadeira lição de melodia.

Um pouco mais de qualidade se extrai de “1000 Tons of Stone”, com sua introdução dedilhada e seu peso doentio na sequência. Embora a música seja um pouco intimista, a empolgação pelo peso confere o destaque. Mas se empolgação é a palavra-chave para agora, “Shrink Age” se encaixa perfeitamente nesta definição. Para finalizar, “A smile for the Dead” se encarrega com uma pegada mais cadenciada – aliás, atente bem para o trabalho de bateria desse álbum – e uma melodia vocal bem encaixada. “Cosmic Mother” não traz apenas uma banda a ser admirada, este álbum também te oferece uma experiência marcante.

Ouça “Cosmic Mother” pelo Spotify:

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