Rosetta West lança novo álbum e mostra evolução natural

Depois de lançar um trabalho gravado ao vivo em estúdio, “Gravity Sessions”, o Rosetta West segue prolífico e retorna com um novo disco. E não estamos falando de qualquer coisa, pois o trabalho tem meras 15 músicas distribuídas em quase uma hora de som. Tudo bem característico e fiel ao que eles sempre primaram, que gira em torno do rock e do blues, mas não se resume a isso.

Intitulado “God of the Dead”, o disco tem uma pequena mudança na formação, além de convidados. O fundador e compositor Joseph Demagore cuida dos vocais, guitarras e piano. Mike Weaver se reveza com Nathan Q. Scratch na bateria, e o veterano do Rosetta West, Orpheus Jones, assume o baixo. Participações especiais incluem o baixista Louis Constant em “Midnight” e o baterista Caden Cratch em “Boneyard Blues”.

Precisamos apontar algumas coisas em relação ao disco. Ele traz a banda em uma evolução natural, mas sem mudar uma vírgula sua proposta, que sempre foi fazer esse som rústico, enraizado no blues rock, porém sem nunca fechar seu leque. Mas, nota-se em “God of the Dead” algumas músicas com uma veia acentuada de rock alternativo, que encaixa o trabalho em algo mais moderno. Mas, tudo guardadas devidas proporções.

“Boneyard Blues”, a primeira música do disco, pode provar isso. A faixa chega com o trabalho tradicional da banda, mas tem uma levada latente inspirada no stoner rock, estilo muito em voga ultimamente e que ganhou ares mais frescos devido às bandas jovens o fazerem.

“I Don’t Care”, um blues rock semiacústico, com guitarras elétricas e violões se entrelaçando é mais um dos destaques, mostrando também a habilidade do Rosetta West em transpor seu som. “Tao Teh King” e seu wha wha sujo é outro dos destaques, mostrando também que eles estão abertos aos grooves.

Para quem acha que os barbudos não amam e não sabem fazer balada, fica a indicação de “Baby Come Home”, uma balada simples, com um violão magnífico e abordagem serena, porém sem deixar a veia blusística de lado, aliás, ela aparece muito bem ao fundo.

Por fim, ainda recomenda-se a audição de “Dead of Night”, com um piano sombrio e que faz abertura para “Thorns of Beauty”. Essas duas faixas são o ápice da evolução do Rosetta West, que a faz da forma mais natural possível e mantém suas características intactas. No mais, os mais de trinta anos de carreira têm valido cada vez mais à pena.

https://rosettawest.bandcamp.com

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